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Quem é o homem que sentou na cadeira de Moraes e pegou 14 anos

STF aplicou pena de 14 anos e indenização coletiva de R$ 30 milhões por atos antidemocráticos

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Foto: Reprodução/Redes Sociais e STF

O STF condenou Aildo Francisco Lima a 14 anos de prisão por participação nos ataques de 8 de Janeiro e por gravar um vídeo sentado na cadeira do ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi unânime na Primeira Turma e foi tomada na terça-feira (16), em Brasília.

Além da pena, os ministros determinaram que o réu participe do pagamento de uma indenização coletiva de R$ 30 milhões por danos morais causados aos Três Poderes.

Como foi a decisão do STF?

O julgamento ocorreu na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Todos os ministros acompanharam o voto do relator, Alexandre de Moraes.

O valor da indenização será dividido entre todos os condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes, conforme informado no processo.

Quais crimes levaram à condenação?

O STF entendeu que Aildo Francisco Lima praticou crimes relacionados à tentativa de ruptura institucional. Ele foi condenado pelos seguintes delitos:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • tentativa de golpe de Estado;
  • dano qualificado contra patrimônio da União, com violência e grave ameaça;
  • deterioração de patrimônio tombado.

Nas alegações finais, a PGR destacou que o vídeo demonstra desprezo pelas instituições e reforça a participação ativa do réu nos atos de vandalismo.

Foto: Reprodução

Como está a situação prisional do condenado?

Aildo Francisco Lima foi preso preventivamente em 27 de setembro de 2023, em Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo. A prisão foi mantida de forma unânime pela Primeira Turma em junho de 2024.

Em abril de 2025, Alexandre de Moraes autorizou a conversão da pena em prisão domiciliar, com medidas cautelares, entre elas:

  • uso de tornozeleira eletrônica;
  • proibição de uso de redes sociais;
  • vedação de contato com outros investigados;
  • proibição de conceder entrevistas;
  • restrição de visitas, exceto advogados e familiares.
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