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Religiosidade e espiritualidade no combate à dependência química é tema de palestra no Rio

Psiquiatra Jorge Jaber defende abordagem integrada entre medicina e fé em evento promovido pela Secretaria de Estado da Casa Civil

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Religiosidade e espiritualidade no combate à dependência química é tema de palestra no Rio (Foto: Divulgação)
Religiosidade e espiritualidade no combate à dependência química é tema de palestra no Rio (Foto: Divulgação)

A dependência química se caracteriza pelo abuso de álcool, maconha, cocaína, crack ou outras substâncias entorpecentes. Esse tipo de doença afeta todos os aspectos da vida de um indivíduo e pode ser causado por múltiplos fatores genéticos, ambientais, sociais, familiares e individuais. A facilidade de acesso às drogas aumenta a incidência desse transtorno no mundo, tornando o tratamento e prevenção da dependência química um assunto de saúde pública.

Segundo dados do Relatório Mundial sobre Drogas 2017, elaborado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), cerca de 250 milhões de pessoas usaram drogas em 2015; entre elas, aproximadamente 29,5 milhões apresentaram algum tipo de transtorno relacionado ao consumo dessas substâncias, incluindo dependência química.

Segundo o psiquiatra Jorge Jaber, religiosidade e espiritualidade são ferramentas fundamentais e valiosas no tratamento contra a dependência química. Para o especialista, que há mais de 50 anos atua na área, a abordagem integrada entre medicina e fé deve ser sempre oferecida e disponibilizada para os pacientes que desejarem.

Para abordar sobre a temática, Jorge se apresenta no “1º Encontro das Comunidades Terapêuticas do Estado do Rio de Janeiro e sua Importância na Política de Drogas”. O evento , organizado pela Subsecretaria de Políticas Inclusivas da Secretaria de Estado da Casa Civil, será realizado nesta sexta-feira (22), no Auditório da Cedae, no Centro do Rio.

“Assim como a Associação Mundial de Psiquiatria, defendo que os profissionais da área, sejam quais forem suas crenças pessoais, devem estar dispostos a trabalhar com as comunidades religiosas em prol do bem-estar de seus pacientes”, afirma Jaber

Comunidades religiosas e voltadas para a espitualidade, de acordo com Jaber, criam ambientes que geram uma série de benefícios como a aquisição de habilidades sociais sem substâncias; modelos de comportamento saudável; senso de propósito e sentido existencial; valores que promovem a vida, vínculos familiares e a ausência de substâncias. Um trabalho conjunto é o melhor caminho. Por isso, sempre que possível, o psiquiatra defende também que instituições religiosas abordem o tema das drogas em seus ensinos e ofereçam acolhimento e ajuda.

“Assim como os Alcoólicos Anônimos (AA) e os Narcóticos Anônimos (NA), grupos religiosos podem e devem ser vistos como opções complementares de tratamento dos dependentes”, defende Jaber.

O Auditório da Cedae fica na na Avenida Presidente Vargas, nº 2.655, Térreo C.

Os interessados em participar do evento, devem se inscrever no link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf0icLuS0HHAfyo7kn4UTXMrkN_Hs_2u0yNQj7AVwCoFfJl5A/viewform

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