Sapo azul metálico de 1,5 cm com veneno potente é descoberto no Brasil

Uma espécie inédita e venenosa de sapo foi descoberta no coração da Floresta Amazônica. Medindo apenas 1,5 centímetro, o minúsculo Ranitomeya aetherea impressiona tanto pelo tamanho quanto pelo visual fora do comum: seu corpo tem coloração azul-celeste nas costas e pernas com brilho metálico, algo raro entre os anfíbios conhecidos.

O animal foi encontrado em uma região remota da Bacia do Rio Juruá, no estado do Acre, por uma equipe de pesquisadores do Brasil e da República Tcheca. Essa é a primeira vez que a espécie é descrita cientificamente, reforçando a riqueza da biodiversidade amazônica.

Por que o Ranitomeya aetherea é tão especial?

Além das cores vibrantes, o sapo apresenta uma característica nunca antes observada em seu gênero: uma barriga com textura granular em formato de anel, que intriga os cientistas. A combinação do brilho metálico nas patas com o azul vívido do dorso confere ao animal uma aparência quase extraterrestre.

Assim como outros sapos do gênero Ranitomeya, o aetherea possui veneno potente, utilizado como mecanismo de defesa contra predadores. No entanto, por ser uma descoberta recente, os detalhes sobre sua toxina ainda estão sendo estudados.

Qual a importância dessa descoberta?

A identificação do Ranitomeya aetherea reforça o quanto áreas inexploradas da Amazônia ainda escondem espécies únicas. A descoberta também destaca a necessidade de preservação desses ecossistemas, já que muitos desses animais são extremamente sensíveis às mudanças ambientais.

Os pesquisadores alertam que, por viver em uma região isolada e com hábitos discretos, a espécie pode já estar em situação de vulnerabilidade, o que torna sua proteção uma prioridade.