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Ser bom líder nas empresas é diferencial

Especialista dá dicas de como se tornar uma boa liderança no trabalho

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Ser bom líder nas empresas é diferencial

Segundo dados da consultoria de recrutamento Michael Page, a cada dez profissionais, oito pedem demissão por causa do chefe. O levantamento apresenta a grande influência que os cargos de liderança têm, não só sobre a harmonia do ambiente de trabalho, como também o poder negativo sobre a continuidade dos colaboradores dentro da empresa. E para começar o novo ano com mudanças positivas no clima organizacional da empresa, os chefes devem enfrentar desafios como a adaptação a novas tecnologias, a necessidade de encorajamento da equipe, reconhecer as soft skills de seus colaboradores e humanizar os feedbacks.

Segundo a especialista em Liderança e Gestão de Pessoas, Rosa Bernhoeft, CEO da Alba Consultoria, um bom líder é aquele que sabe para onde vai, aonde ele vai levar seu grupo e que está ciente das necessidades que estão a seu redor, e as conjuga a serviço da empresa e dos liderados. “É aquele que se utiliza da palavra e da sinceridade emocional para criar confiança, credibilidade e significado. Para isso, o líder pode fazer, por exemplo, do autoconhecimento uma prática cotidiana, refletir sobre situações positivas e negativas e se perguntar o que é preciso aprender. Pode também checar quais papéis escolheu desempenhar e como está cumprindo os compromissos, quais qualidades está procurando nas pessoas, estabelecer confiança entre as pessoas, entre outras atitudes. Pode-se também criar conexões saudáveis entre as pessoas para estar pronto para enfrentar dificuldades e desafios”, indica.

Rosa Bernhoeft, especialista em Liderança e Gestão de Pessoas (Foto: Divulgação)

Sobre os obstáculos de se tornar um bom líder, Rosa coloca como principal as próprias crenças das pessoas: “É importante se perguntar se a pessoa está disposta a trabalhar sozinho, se precisa se esgotar para fazer as tarefas, se ela vai se esquecer de fazer outras coisas para chegar ao resultado a qualquer custo, entre outros questionamentos. Existe também um certo egoísmo profissional em que a pessoa acha que as coisas só acontecem a partir dela mesma, ou para ela mesma. Não se esqueça de que há um mundo ao seu redor. Há os líderes que não conhecem seu colaboradores e não dá importância sobre quem eles são como pessoa. É importante saber o que sentem, o que pensam, de onde elas vêm e quais são seus objetivos”, alerta.

Por fim, Rosa afirma que para migrar de um bom gestor para um bom líder, a chave pode estar nas manias que cada um tem, as convicções e um modelo de mercado que beneficiava muito mais os resultados. “Motivar as pessoas e reconhecê-las são novas práticas que podem ser mais complexas para quem está há muito tempo no mercado, pois essas coisas não eram valorizadas antigamente. Isso aumenta o desafio”, reconhece.

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