Conecte-se conosco

Brasil

Servidora pública cria plataforma de ajuda às mulheres

Objetivo é facilitar o acesso do público as informações de forma a educar vítimas e familiares que sofrem qualquer tipo de violência

Publicado

em

Servidora pública cria plataforma de ajuda às mulheres
Servidora pública cria plataforma de ajuda às mulheres

Cíntia Savelli, servidora pública e autora da cartilha de combate ao assédio sexual nas empresas: Na Moral: sua empresa ainda tem assédio sexual? –  acaba de lançar oficialmente a plataforma – ajudamulher.com.br – mais um dos projetos elaborados por ela para auxiliar milhares de mulheres que sofrem algum tipo de violência no seu cotidiano.

De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública, houve um aumento de quase 20% no número de feminicídios no estado do Rio de Janeiro quando comparado o primeiro trimestre de 2022 com o de 2021. Enquanto este ano foram registrados 57 casos de janeiro a junho, no ano passado foram contabilizados 48 feminicídios. Em relação ao crime de tentativa de feminicídio, foram feitos 143 registros em 2022, contra 128 em 2021. Dados que, segundo especialistas, são subnotificados porque muitas vítimas não procuram a delegacia e muitos casos são registrados com outra tipificação. 

Entre 2020 e 2021, dados do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), tabulados pelo Instituto Santos Dumont (ISD), mostram que no Brasil o número de delitos contra as mulheres triplicou, passando de 271.392 registros para 823.127.

“A violência contra a mulher sempre existiu, assim como também sempre existiu a brutalidade contra às crianças, os idosos, os negros, os homossexuais e todos os segregados a grupos considerados “fracos”. Elaborei e criei a plataforma Ajuda Mulher com o intuito de auxiliar e fazer diferença na vida de vítimas de tamanha covardia”, destaca Cíntia Savelli.

Cíntia Savelli, servidora pública (Foto: Divulgação)

A servidora pública acredita que é possível sim tratar a grande massa e começar pela educação é o melhor caminho. “Não precisamos esperar o governo desenvolver cartilhas escolares para iniciarmos a cura. Vamos nós arregaçar as mangas e agir dando apoio emocional às mulheres feridas, sem julgá-las e, acordar os violentos para o fato de que eles estão doentes. E isso já podemos começar dentro da nossa própria casa“, explica Savelli.

Continue lendo