Brasil

TSE forma maioria para tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu por maioria, nesta sexta-feira (30), pela condenação e inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Com a decisão, a Corte decidiu tornar Bolsonaro inelegível por oito anos até 2030.

O julgamento do ex-presidente começou no dia 22 de junho e foi finalizado nesta sexta-feira (30), na quarta sessão. Mesmo com a utilização de recursos ainda possíveis ao próprio TSE e a ao Supremo Tribunal Federal, a decisão da Justiça Eleitoral já é válida.

O ex-presidente foi condenado pela realização de uma reunião com os embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada. No evento, ele difamou sem provas o sistema eleitoral brasileiro. Na reunião, que aconteceu às vésperas do início do período eleitoral, Bolsonaro fez ataques às urnas e ao sistema eleitoral, repetindo alegações que foram desmentidas de fraudes.

Na decisão desta sexta-feira (30), foram proferidos os votos de três ministros: Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Confira abaixo como se posicionaram os ministros da Corte:

  • Benedito Gonçalves, relator: pela condenação
  • Raul Araújo: pela absolvição
  • Floriano de Azevedo Marques: pela condenação
  • André Ramos Tavares: pela condenação
  • Cármen Lúcia: pela condenação
  • Nunes Marques: pela absolvição
  • Alexandre de Moraes: pela condenação

Em entrevista exclusiva à Super Rádio Tupi, Renato Souza, repórter de política do Correio Braziliense, deu mais detalhes sobre a movimentação da notícia no país.

“Era um resultado esperado. O julgamento ainda está em andamento, mas já temos maioria, ou seja, quatro em sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral votaram para tornar o ex-presidente inelegível. Até o momento, ele só tem um voto a favor, que foi do Ministro Raul Araújo, e não tem como mais formar uma maioria a favor”, iniciou Renato.

Questionado sobre o motivo dos votos contras, o jornalista afirmou que os ministros estavam julgando os ataques que o ex-presidente cometeu contra o sistema eleitoral, ao TSE e ao Supremo Tribunal Federal com intuito de prejudicar as últimas eleições.

“Então era esperado por que ele realizou no ano passado uma reunião com embaixadores e questionou, sem apresentar provas, o sistema eleitoral e isso ocorreu pouco antes das eleições. Dessa forma, os ministros entenderam que houve abuso de poder, por que ele se aproveitou do cargo que exercia para tentar prejudicar as eleições”, finalizou.

Jair Bolsonaro não está impedido de ocupar outros cargos, como o de presidente de honra do PL, que no caso ele já exerce. O ex-presidente pode, também, se filiar a outros partidos políticos e pode atuar pedindo votos pra algum sucessor que ele queira no poder.

Confira a entrevista completa:

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