Um dos maiores golpistas do Brasil, Marcelo VIP morre aos 49 anos - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco
x

Brasil

Um dos maiores golpistas do Brasil, Marcelo VIP morre aos 49 anos

Apontado como um dos maiores golpistas do país, ele morreu em Curitiba aos 49 anos

Publicado

em

Compartilhe
google-news-logo
Marcelo VIP morre aos 49 anos; trajetória inspirou filme com Wagner Moura
Foto: Reprodução/Redes sociais

Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido como Marcelo VIP e apontado como um dos maiores golpistas do Brasil, morreu nesta terça-feira (9), aos 49 anos, em Curitiba. Nos últimos anos, atuava como palestrante e escritor após cumprir parte da pena na Penitenciária Central do Estado (PCE). A causa da morte não foi informada.

A trajetória de Marcelo ganhou repercussão nacional em 2001, quando ele se apresentou como Henrique Constantino, um dos fundadores da Gol Linhas Aéreas, durante uma festa no Recife. Na ocasião, chegou a conceder entrevistas para programas de celebridades se passando pelo empresário, o que chamou atenção em todo o país.

Como Marcelo VIP se tornou conhecido?

A vida marcada por fraudes inspirou o filme “VIPs – Histórias reais de um mentiroso”, estrelado por Wagner Moura e lançado em 2010. Quando o longa era gravado, Marcelo estava preso na PCE, onde permaneceu por quatro anos. Em 2014, conseguiu progressão de regime e passou a cumprir pena em casa, com tornozeleira eletrônica, por falta de vagas no sistema semiaberto.

O benefício, porém, durou pouco. Em 2018, ele foi novamente detido, acusado de falsificar documentos para obter nova progressão. Ao longo da vida, acumulou condenações por associação ao tráfico, roubo de avião, estelionato e falsidade ideológica. No total, somou ao menos doze prisões e protagonizou seis fugas. Após a última saída da prisão, buscava reconstruir a imagem pública por meio de palestras e livros.

Qual o impacto da história no cinema?

Foto: Reprodução

O filme baseado em sua trajetória levou cerca de 600 mil espectadores aos cinemas e conquistou quatro prêmios no Festival do Rio: melhor filme, melhor ator (Wagner Moura), melhor ator coadjuvante (Jorge D’Elía) e melhor atriz coadjuvante (Gisele Fróes).

Na época da estreia, Wagner Moura comentou ao Globo que se identificava com aspectos do personagem na adolescência. “Eu era problemático que nem o Marcelo do filme, só que sem ser tão emo”, disse o ator, mencionando influência de bandas como The Cure e Joy Division.

No longa, Moura interpreta o impostor que se passou por executivo de multinacional, piloto de avião e até chefe do tráfico. O ator também relembrou sua admiração pela aviação: “Quando assisti a Top Gun, fiquei com vontade de ser piloto. Na verdade, queria ser o Tom Cruise.”

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *