Zambelli seguirá presa na Itália após nova audiência na Justiça - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco
x

Brasil

Zambelli seguirá presa na Itália após nova audiência na Justiça

Advogado de Zambelli afirmou, nas redes sociais, que está confiante de que o caso da parlamentar deve ter um desfecho "em breve"

Publicado

em

Compartilhe
google-news-logo
Foto: Agência Brasil

deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) passou por uma nova audiência em Roma, na Itália, nesta quarta-feira (27/8), e seguirá presa enquanto aguarda a decisão do processo de extradição ao Brasil. As informações são do portal g1. O advogado Fabio Pagnozzi, responsável pela defesa da parlamentar, afirmou, nas redes sociais, que está confiante de que o caso de Zambelli deve ter um desfecho “em breve”.

“Entre 24 e 48 horas, espera-se que o Judiciário italiano se manifeste oficialmente sobre a situação. É importante lembrar que minha cliente se tornou vítima de uma decisão arbitrária proferida por um juiz já sancionado pela Lei Magnitsky, por sistemáticas violações aos direitos humanos, e que atua movido não pela imparcialidade exigida da magistratura, mas por interesses políticos e pessoais. Seguimos confiantes de que a Justiça italiana, com sua tradição de respeito ao Estado de Direito, saberá reconhecer a gravidade dessa perseguição e restabelecer a liberdade da deputada”, disse o advogado.

Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão em regime fechado por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em 4 de junho, um dia após a deputada anunciar que tinha deixado o país, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Zambelli e mandou inserir o nome dela na lista da difusão vermelha da Interpol. Mesmo com a cidadania italiana, ela foi considerada foragida. Zambelli foi presa em 29 de julho.

Além disso, Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a cinco anos e três meses de cadeia pelo crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma. A decisão foi proferida na sexta-feira (22/8), por nove votos favoráveis à condenação e dois contrários.