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Carnaval

Drag Queen Suzy Brasil será o diabo no desfile da Imperatriz Leopoldionense

“Sou quente, sou picante, uma diabinha da Penha”, comemorou a artista

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Drag Queen Suzy Brasil será o diabo no desfile da Imperatriz Leopoldionense
Drag Queen Suzy Brasil será o diabo no desfile da Imperatriz Leopoldionense

O projeto de carnaval desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira para a Imperatriz Leopoldinense em 2023 vai ganhando os contornos provocativos que são uma das marcas do artista que volta à escola depois de levá-la ao grupo especial no ano de 2020. Com um enredo que vislumbra de forma delirante o pós morte de Lampião, Vieira constrói uma narrativa carnavalesca que leva o mais famoso cangaceiro ao céu e ao inferno baseando-se no conteúdo fantástico de clássicos da literatura de cordel que abordam o tema.

Fugindo da obviedade e tirando partido do sarcasmo, o carnavalesco convidou a Drag Queen Suzy Brasil, interpretada pelo ator Marcello Souza, para performar o diabo em pessoa na alegoria que aborda a passagem de Lampião pelo inferno.

Para o artista à frente do projeto, o visual e o comportamento escrachado da festejada personalidade da cena LGBT+ é o corpo perfeito para personificar um diabo bem humorado, que não coloca medo e é mais chegado a sacanagem que a maldade.

“Para ela não caberia um diabo qualquer”, brinca Leandro.

Diabinha da Penha

Assim sendo, Suzy cruzará a Marquês de Sapucaí de maneira endiabrada e bem humorada vestindo uma criação de Leandro Vieira batizada jocosamente de “Cramulhão”. Animada, Suzy comemora o convite para representar o personagem diabólico.

“’Cramulhão’ tem tudo a ver comigo. Sou quente, sou picante, uma diabinha da Penha. Tenho certeza que será um casamento muito legal. Vai ser um escândalo!”, comemora a drag famosa na noite carioca pelas apresentações irreverentes e postura desbocada através de um visual caricato que se opõe ao perfil padronizado de luxo e beleza.

“Difícil vai ser me colocar feia e representar um diabo. Eu sou uma garota sensual, embora os garotos aqui da rua sempre me chamaram de ‘cão chupando manga”,  ironiza.

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