Carnaval

Passista da Grande Rio que teve o braço amputado após cirurgia para retirar mioma recebe prótese: ‘Fiquei emocionada’

Alessandra dos Santos Silva, de 35 anos, passista da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, que teve o braço amputado após retirar os miomas no útero ganhou uma prótese de presente da agremiação. A passista realizou as etapas da construção do equipamento nesta segunda-feira (27).

Alessandra conversou com a reportagem da Super Rádio Tupi e falou sobre o sentimento que teve após receber a notícia. “Assim que eu soube que ia ganhar a prótese eu fiquei muito emocionada porque não é uma coisa tão acessível assim. Ainda mais quando eu estava fazendo algumas pesquisas para saber sobre como conseguir e aquilo se tornou muito distante na minha cabeça. Mas graças a Grande Rio e ao hospital que se sensibilizou com a minha história isso tudo aconteceu”, iniciou.

Com relação as próximas etapas, ela explicou que vai precisar primeiro se adaptar para depois entender como o seu corpo vai reagir. “Vou precisar continuar fazendo fisioterapia e começar a me adaptar em como mexê-la, como administrar a prótese e tentar fazer tudo com ela”, explicou.

Pela sua conta oficial do Instagram, Alessandra compartilhou o momento em que recebeu a prótese.

Confira:

 

 

Sobre a expectativa para o carnaval do ano que vem, a passista diz que não vê a hora. “Estou muito ansiosa para chegar o dia. Não vejo a hora. Esse foi o primeiro ano que eu não desfilei. Tive que ver o desfile do hospital por causa dessa tragédia que aconteceu comigo. Ver a ala das passistas passando na avenida e eu não estando presente foi horrível e doloroso para mim. Só de lembrar eu me emociono. Em 2024, em nome de Jesus, vou conseguir desfilar e pular bastante com a minha escola e com a minha comunidade. Os médicos já autorizaram. É só não exagerar”, finalizou.

Relembre o caso:

Alessandra teve a vida transformada em um pesadelo após ser internada para tratar miomas no útero, no dia 3 de fevereiro, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. E retornou para casa com o braço esquerdo amputado.

Algumas horas após a cirurgia, os médicos detectaram uma hemorragia, que culminou na retirada completa do útero. Dois dias após o primeiro procedimento, a família, durante uma visita, constatou que Alessandra havia sido entubada e estava com as pontas dos dedos da mão esquerda escurecidas, além de ter os braços e pernas enfaixados. A justificativa dada pelos funcionários à família foi de que a paciente estaria com frio.

No dia 6 de fevereiro, ainda entubada, Alessandra foi transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Lecac), em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Um médico teria alertado para um início de necrose e diagnosticado uma trombose. Em seguida, a família recebeu a impactante notícia de que a sobrevivência de Alessandra dependia da amputação do braço, ou a necrose poderia se alastrar.

Após a cirurgia de amputação, o estado de saúde da passista se agravou. O rim e o fígado da paciente demonstraram comprometimento. Havia o risco de uma infecção generalizada. Lá, os médicos decidiram fazer a amputação do braço para que a necrose não se alastrasse pelo corpo.

 

 

 

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