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Botequim do Mister

Saúde Mental e religiosidade viram tema de debate na ‘Resenha das Pretas’

Edição de outubro do quadro contou com as participações de Evelyn Bastos, Pipa Brasey, Luiza Mandela, Tânia Amorim e Carolina Morais

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O programa Botequim do Mister, da Super Rádio Tupi, apresentou mais uma edição do Resenha das Pretas, no último sábado (22). A atração contou com as participações de Evelyn Bastos, rainha de bateria da Mangueira, Pipa Brasey, cantora e compositora, Luiza Mandela, escritora, Tânia Amorim, cantora, e Carolina Morais, historiadora.

Pedagoga, pós-graduada em Gestão de Recursos Humanos e professora da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro desde 2012, Luiza Mandela tem alguns livros lançados dentre eles “Saúde Mental da População Preta Importa”, que faz um alerta para a urgência do tema.

“Essa é uma questão primordial que precisa ser debatida por toda a sociedade por que considerando todo o contexto social a saúde mental do povo negro é negligenciada pelo sistema de saúde pública. Precisamos nos atentar a isso e consumir pessoas pretas produtoras de conteúdo pode ser um passo importante para a busca de soluções desse problema”, reforça Luiza.Evelyn Bastos, rainha de bateria da verde e rosa, destacou a missão que recebeu da presidenta Guarayra Firmino para assumir a Mangueira do Amanhã ao lado do eterno mestre-sala Marquinhos que é seu vice.

“Agradeço a Guanayra, minha presidenta, uma mulher preta que me deu esse presente de também ser uma liderança. Sempre tive muito carinho com as crianças e carregar essa responsabilidade muito me honra. Atualmente são 600 crianças”, disse Evelyn.

A cantora Tânia Amorim, mestre em etnomusicologia falou do lançamento do documentário ‘Bángbàlà que eu receba riqueza’, que aconteceu no mês de setembro, no Teatro João Caetano. Este foi o primeiro filme do projeto ‘Memória do Povo de Santo’, que produziu uma série de documentários cinematográficos sobre os líderes religiosos das comunidades de Terreiro.

“É o Ogan de Candomblé mais antigo do Brasil. Ele completou 103 anos, no dia 21 de junho. Abordamos a vida dele, mas também contamos a realidade dos terreiros sagrados, que não são somente um lugar onde se fala de orixá, mas um polo de construção e difusão da cultura afro-brasileira”, disse Tânia.

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