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Mortes por leptospirose são confirmadas no Rio Grande do Sul

Já são dois óbitos relacionados à doença no estado

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Chuva no Rio Grande do Sul.
Chuva no Rio Grande do Sul. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Um homem de 33 anos foi confirmado como vítima fatal da leptospirose no município de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (21), elevando para dois o número de óbitos relacionados à doença no estado. O Centro de Atendimento de Doenças Infecciosas está aguardando os resultados de 23 investigações laboratoriais apenas neste mês, destacando a preocupação com as enchentes, que podem promover a disseminação da bactéria causadora da leptospirose.

O primeiro registro de morte ocorreu em Travesseiro, no Vale do Taquari (RS), onde um paciente de 67 anos faleceu na última sexta-feira (17), após apresentar sintomas a partir de 9 de maio. A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul está monitorando ativamente os casos suspeitos por meio das notificações dos municípios. Nas últimas semanas, foram identificados 304 casos suspeitos de leptospirose, dos quais 19 foram confirmados.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira, conforme informações do Ministério da Saúde. O período de incubação varia de 1 a 30 dias, com o início dos sintomas geralmente ocorrendo entre 7 a 14 dias após a exposição.

Para prevenir a doença em áreas inundadas, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul recomenda a desinfecção do ambiente com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo para um balde de 20 litros de água.

Com informações do Correio Braziliense

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