Ciência

Adesivos corporais são criados para verificar a saúde através do suor e da temperatura corporal

A Universidade de Stanford anunciou neste ano um novo aparelho para monitorar a saúde das pessoas. Após três anos de estudos, a equipe de engenharia química da instituição criou um adesivo corporal que lê informações a respeito da saúde do indivíduo. Segundo a gestora de saúde Chrystina Barros, que é integrante do Centro de Estudos em Gestão de Serviço de Saúde do COPPEAD da UFRJ, essa tecnologia vai facilitar a detecção de doenças colendo informações do sistema humano.

“O adesivo tem função de ser um monitor, ele transfere os dados que ele monitora através de sinais de radiofrequência para um tipo de aplicativo. Isso já acontece, por exemplo, com muita gente que usa pulseira para controlar seus passos, a qualidade do sono. Ele não faz o diagnostico, mas fornece a informação para que um profissional possa interpretar e fazer uma análise adequada”, disse.

Chrystina Barros ressalta que o adesivo não pode substituir o papel do médico, mas deve ser usado como mais um instrumento de análise. Essa tecnologia, batizada de BodyNet, capta os sinais fisiológicos que emanam da pele, e então transmitem essas leituras de saúde para um receptor preso à roupa. O sensor colocado no material adere à pele e monitora indicadores de pulso e de saúde. Para a gestora, o aparelho vai ajudar a identificar com mais rapidez os problemas no corpo humano.

“Hoje você tem pessoas com 50 anos de idade que por nunca terem verificado e identificado alteração na pressão, descontrole de diabetes, por exemplo, elas geram doenças crônicas pelo resto da vida. Então tudo que você pode fazer para monitorar para tratar precocemente e controlar as complicações desse tipo de doença pode reduzir até mesmo o risco de morte”, afirmou Chrystina.

O adesivo é elástico, não precisa de bateria e se ajusta à medida que a pele da pessoa se move, além de transmitir os dados coletados via Bluetooth. Os pesquisadores afirmam que a nova tecnologia tornou possível rastrear através do suor e outras secreções, variáveis ​​como temperatura corporal e estresse.

A gestora de saúde, no entanto, destaca que o Brasil está muito distante dessa tecnologia, principalmente, o sistema público de saúde. Segundo ela, o adesivo ainda está em desenvolvimento e mesmo assim é necessário que os brasileiros recebam mais educação e orientação na área social. Mas ela destaca que esse tipo de aparelho vai prevenir muitas doenças graves no futuro.

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