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Ciência

Câncer de cólon: a doença e seus métodos de prevenção

Doutor Guilherme Ravanini alerta que após aparecimento de qualquer doença, é preciso, imediatamente, buscar um médico

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(Divulgação)

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A expectativa sobre a imunização da Covid-19 é o assunto da grande mídia. Mas o Dr. Guilherme Ravanini alerta que o aparecimento de qualquer doença, é preciso, imediatamente, buscar um médico, seguir todas as suas recomendações para, logo, combater o problema e assim, viver sem nenhuma preocupação. Uma delas, se refere ao câncer do cólon, também chamado de colorretal. Este, acomete o intestino grosso, parte do sistema digestivo responsável pela absorção de água e eletrólitos e na formação do bolo fecal.

A enfermidade é a segunda mais incidente quando se executa os tumores de pele não melanoma. O Dr. Guilherme Ravanini explica que para os homens, fica atrás do de próstata, enquanto para as mulheres, do de mama. Diz, ainda, que este tipo de tumor pode ser esporádico (75%), que se inicia a partir de um pólipo na mucosa intestinal e os sintomas dependem da localização, tamanho e estadiamento. “Os pacientes apresentam sangramento nas fezes (hematoquezia), alterações dos hábitos intestinais (constipação, fezes em fita, diarreia e muco), perda de peso e desconforto abdominal”.

Ravanini explica que a remoção do pólipo benigno, durante um exame de colonoscopia ou retossigmoidoscopia, previne a maioria desses tumores. Nos estágios iniciais, a cura chega a 90%. Com relação ao tratamento, fala que o melhor é a cirurgia, que pode ser feita com técnicas minimamente invasivas como a laparoscopia e robótica. “Alguns casos são tratados como a retirada por técnica trans-anal. Em situações mais avançadas, a quimioterapia e a radioterapia são indispensáveis”.

E recomenda, ainda, que pessoas com tumores de cólon, devem manter a evacuação mais pastosa e menos endurecida a fim de evitar uma possível obstrução. “Alimentos ricos em fibras são primordiais para a prezar um bom fluxo intestinal. Folhas, frutas, verduras e legumes com cascas ajudam bastante”.

Para finalizar, menciona que os exercícios físicos e o controle glicêmico são cruciais no preparo para um tratamento cirúrgico ou quimioterápico e hábitos como sedentarismo e o tabagismo, são prejudiciais.

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