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Ciência

Congelamento de óvulos financiado por empregadores. Especialista explica!

Empresas pagam por tratamentos de fertilidade para suas funcionárias

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congelamento de óvulos
Congelamento de óvulos financiado por empregadores. Especialista explica! (Foto: Divulgação)
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Congelamento de óvulos financiado por empregadores. Especialista explica! (Foto: Divulgação)

Há alguns anos atrás, empresas de tecnologia como a Apple e o Facebook, anunciaram que cobririam os custos do congelamento de óvulos de algumas de suas funcionárias. Sabidamente, adiar a gravidez para depois dos 35 anos, tem impacto na fertilidade e, portanto, as chances de uma mulher ficar grávida após essa idade diminuem drasticamente a cada ano.

Sabendo disso, essas gigantes da tecnologia, optaram por financiar o congelamento de óvulos, ao invés de verem profissionais capacitadas e importantes ficarem afastadas de suas atividades por algum tempo.

De lá para cá esse movimento cresceu ainda mais. Não somente os tratamentos relacionados a preservação da fertilidade estão nessa lista. Hoje, o Brasil faz parte disso, empresas como Mercado Livre e LinkedIn já oferecem este benefício.

Como funciona?

Segundo a Dra. Maria Cecília Erthal- Diretora-médica e especialista em Reprodução Humana Assistida, o congelamento de óvulos ocorre a partir do armazenamento das células que, no futuro, poderão ser fertilizadas em laboratório. “A técnica consiste em estimular o ovário feminino por meio de medicamentos para que haja uma produção extra de óvulos que serão extraídos com o manuseio de uma agulha específica guiada por ultrassonografia”, relata. O ideal é que o congelamento seja feito até os 35 anos pois, a partir dessa idade, existe uma diminuição expressiva da qualidade dos óvulos, o que pode comprometer o resultado final.

Dra. Maria Cecília Erthal

Dra. Maria Cecília Erthal- Diretora-médica e especialista em Reprodução Humana Assistida

 

Caso a mulher desista de guardar os óvulos congelados estes devem ser descartados ou doados de forma anônima. A doação de gametas ( óvulos e espermatozóides ), por determinação do Conselho Federal de Medicina, tem que ser sempre anônima.

 

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