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Ciência

‘É mais fácil os homens falarem sobre impotência sexual do que sobre ejaculação precoce’, alerta urologista

Desempenho na vida sexual afeta a saúde mental do homem, a família, o trabalho e a relação com a parceria sexual. Conscientizar sobre os tratamentos e a possibilidade de maior controle sobre a ejaculação é muito importante

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'É mais fácil os homens falarem sobre impotência sexual do que sobre ejaculação precoce', alerta urologista (Foto: Divulgação)
'É mais fácil os homens falarem sobre impotência sexual do que sobre ejaculação precoce', alerta urologista (Foto: Divulgação)

A ejaculação precoce afeta 1 a cada 3 homens acima de 18 anos no Brasil e é uma das disfunções sexuais mais veladas entre o público masculino, mais até do que a disfunção erétil. Segundo os médicos, o problema afeta vários aspectos na vida do paciente e um deles é a saúde mental. São comuns os relatos nos consultórios de pacientes que compartilham as dificuldades de ereção com amigos, mas dificilmente os casos envolvendo ejaculação. “É mais fácil os homens falarem sobre impotência sexual com amigos do que sobre ejaculação precoce”, alerta o urologista Fernando Facio, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), presidente da Latin American Society for Sexual Medicine (SLAMS) e membro internacional da American Urological Association (AUA).

O motivo é delicado, pois a ejaculação rápida pode demonstrar insatisfação no relacionamento por falta de sincronia entre o tempo de orgasmo do paciente com o da(o) parceira(o). As sociedades médicas classificam esse tempo rápido como em até 1 minuto (antes, durante ou após a penetração) e de 5 minutos o tempo médio normal para a ejaculação. Ainda assim, conforme os médicos, o que se deve levar em consideração para essa classificação é a satisfação e a sincronia do casal, independente do tempo em que atingem o orgasmo.

“Isso varia conforme o caso. Pode ser que um casal leve mais ou menos tempo. O importante mesmo é a sincronia com a parceria. Condição sexual é algo que deve ser prazeroso porque, se não for assim, provoca muita dor. O paciente fica mais rancoroso, tem prejuízo intelectual, no trabalho e na família “, explica Facio.

A influência do desempenho sexual do homem e sua relação com a saúde mental é assunto que ganha amplitude para a conscientização sobre as possibilidades de tratamento e de maior controle para a ejaculação, garantindo uma vida mais saudável para o paciente em todos os aspectos.

Nesse sentido, a FQM, farmacêutica brasileira com 90 anos de mercado, está lançando a campanha Saúde a Dois (https://saudeadois.com.br/), com o objetivo de trazer esclarecimentos importantes sobre a saúde sexual dos casais. Informações fornecidas por especialistas podem ser consultadas no portal. A iniciativa conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

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