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Ciência

EUA anunciam que Moderna entrou em estágio final de testes e vacina contra coronavírus deve ficar pronta este ano

Os EUA estão investindo US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) na pesquisa

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Calendário de vacinação contra a Covid-19 na cidade do Rio
Calendário de vacinação contra a Covid-19 na cidade do Rio (Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio)

(Foto: Reprodução /Internet)

A farmacêutica Moderna anunciou, nesta segunda-feira, que começou, com o apoio do governo dos EUA, a terceira e última fase de testes para avaliar os resultados de sua vacina contra Covid-19 em cerca de 30 mil voluntários adultos sem o novo coronavírus. O governo americano prevê que a fórmula pode ter a eficácia comprovada até dezembro. Esta é a quinta vacina a entrar nos estágios avançados de testes. É também o maior número de pessoas testadas com um imunizante candidato contra o novo coronavírus até o momento. O Instituto Nacional de Saúde, NIH, na sigla em inglês, informou, por meio de um comunicado, que a vacina da Moderna pode ter a eficácia comprovada até o fim do ano.

“Ter uma vacina segura e eficaz (contra a Covid-19) sendo distribuída até o fim de 2020 é um objetivo ousado, mas é a meta adequada para o povo dos EUA”, disse o diretor do NIH, Francis Collin, ao anunciar a terceira fase do ensaio. O teste, batizado de COVE, é o primeiro a ser implementado em uma operação montada pelo governo americano que visa acelerar o desenvolvimento, fabricação e distribuição de uma vacina contra a Covid-19.

Os EUA estão investindo US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) na pesquisa.  Por causa da pandemia do coronavírus, a farmacêutica recebeu autorização do governo americano para acelerar o processo de pesquisa, mantendo os padrões de segurança e a sequência das pesquisas. O último estágio do ensaio clínico é para avaliar a segurança da vacina, que trabalha com a tecnologia de RNA mensageiro, uma versão sintética do material genético do coronavírus Sars-CoV-2 capazes de estimular respostas imunes.

Caso a eficácia seja comprovada, a pesquisa também deve apontar se uma dose é suficiente ou se será necessária uma segunda aplicação e se a fórmula é capaz de prevenir mortes causadas pela Covid-19.

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