De acordo com a nota divulgada, nesta terça-feira pelos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, a Embaixada do Brasil em Nova Delhi está em contato permanente com autoridades indianas para reforçar a importância do início da vacinação no Brasil e não há qualquer impedimento oficial por parte do governo indiano para a exportação dessas vacinas.
O Instituto Serum, que é um dos centros capacitados pela AstraZeneca para a produção da vacina na Índia e o maior produtor de vacinas do mundo, também publicou nota reforçando a intenção de garantir acesso mundial as vacinas contra Covid-19. O Instituto vai oferecer as vacinas prontas ao mercado pelo valor de US$ 5,25 cada.
Paralelamente às negociações para compra dessas vacinas, técnicos da Fiocruz e da AstraZeneca estiveram reunidos novamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para discutir o pedido de uso emergencial das 2 milhões de vacinas prontas a serem importadas. O encontro tratou do detalhamento dos documentos que deverão ser apresentados no momento da submissão.
O objetivo do alinhamento é garantir que os dados sejam submetidos de acordo com os requisitos estabelecidos pela Agência, para que a avaliação ocorra o mais rapidamente possível. A Fiocruz aguarda o recebimento de informações da AstraZeneca e do Instituto Serum relativas à produção e ao controle de qualidade da vacina para submeter formalmente o pedido de autorização de uso emergencial da vacina à Anvisa. A expectativa é de que o pedido seja realizado ainda esta semana.
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