Conecte-se conosco

Ciência

Saúde mental: como identificar o transtorno bipolar?

Especialista explica sintomas e mostra que há saída com tratamento

Publicado

em

Saúde mental: como identificar o transtorno bipolar?
Saúde mental: como identificar o transtorno bipolar? (Foto: Divulgação)
Saúde mental: como identificar o transtorno bipolar?

Saúde mental: como identificar o transtorno bipolar? (Foto: Divulgação)

O Dia Mundial do Transtorno Bipolar é celebrado no dia 30 de março. A doença atinge 140 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O transtorno bipolar é caracterizado por alterações de humor, energia e dos níveis de atividade, o que afeta a habilidade do indivíduo em lidar com as tarefas do dia a dia e as relações sociais.

Não é tão simples diagnosticar o transtorno bipolar. Segundo a psicóloga Claudia Melo, os sintomas dos pacientes variam. “Há momentos de depressão, euforia e mania, então é preciso entender em qual estágio do transtorno o paciente está, se já apresentou esse quadro antes. É preciso conversar com a família para saber do histórico do paciente, e aí a família vai trazer peças desse quebra-cabeça para o profissional entender em qual fase o paciente está”, diz.

No estado de mania, os pacientes têm delírios de grandeza. Já no estado de euforia, eles querem fazer mil coisas ao mesmo tempo, têm o humor descabido, uma energia fora dos padrões. E no estado de depressão, os pacientes pensam em suicídio, perdem muito peso, não têm energia e não querem ver ninguém. Claudia diz que quando o paciente está em crise, ele está correndo riscos. “Ele acaba se arriscando mais em relação a sexo sem proteção, uso abusivo de álcool e outras drogas, então precisa estar sendo observado”.

Claudia informa que o transtorno bipolar é um quadro grave e é preciso conversar com os pacientes de maneira adequada. “É preciso que o profissional da saúde mental diga como ele é, como ele funciona e mostre que infelizmente não há cura, mas que há sim tratamento com psiquiatra, medicação e psicoterapia. Ou seja, tudo isso os ajudarão a respeitar seus momentos e suas responsabilidades. Eles precisam ser responsáveis com o tratamento para que consigam lidar melhor com as oscilações e aprenderem a se amarem, apesar do transtorno”.

 

Cláudia Melo, psicóloga

Cláudia Melo, psicóloga (Foto: Divulgação)

Continue lendo