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Ciência

Transplante capilar é o fim da calvície? Especialista explica

Viviane Coutinho, especialista em cuidados capilares, afirma que tratamento precisa continuar após procedimento

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(Divulgação)

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O transplante capilar tem sido uma alternativa para quem deseja impedir a calvície ou diminuir as entradas e falhas no cabelo. Diversos artistas já passaram pelo procedimento estético, como Bruno Gagliasso, Lucas Lucco, Paulinho Vilhena e Marcos Pasquim, e relatam uma melhora na autoestima. Feito por um médico especializado, o transplante consiste em uma cirurgia que retira fios de cabelo de uma área mais abundante da cabeça, ou até do corpo, e reimplanta os mesmos fios na área afetada. Homens e mulheres podem realizar o transplante capilar, apesar de problemas de calvície, por exemplo, serem mais comuns no sexo masculino.

Após o procedimento, o que fazer? Essa acaba sendo uma dúvida comum, porque o pós-operatório costuma ser chato após qualquer cirurgia. Além disso, ninguém quer que os problemas de cabelo voltem a aparecer, após tanto esforço e investimento.

Viviane Coutinho, tricologista e especialista em saúde capilar, explica que o tratamento deve continuar após o procedimento. Essa rotina de cuidados, segundo ela, é essencial para intensificar os resultados do transplante.

“É preciso respeitar o processo de recuperação e inibir que o quadro genético evolua em áreas próximas do cabelo. E é claro que uma boa oxigenação do couro cabeludo, um equilíbrio de microbiota do local, ou seja, todos os microorganismos que residem nesses tecidos, principalmente as bactérias, são fatores que irão potencializar os resultados”, afirma.

Além do transplante, existem outros tratamentos eficazes para a calvície. “Dentro da tricologia, podemos integrar a parte clínica com a terapêutica e obter resultados bem satisfatórios”, ressalta. “O importante é sempre manter a saúde capilar em dia.”

Cada tratamento é único, já que cada corpo tem uma genética, e cada genética trabalha o crescimento dos fios de forma diferente. “O tempo que demora para surtir efeito, independentemente do procedimento, é de acordo com o ciclo capilar, respeitando um prazo inicial de 3 meses. Se o problema for de origem genética, é preciso trabalhar a inibição desta”, destaca a especialista.

“Às vezes, a pessoa quer fazer o transplante capilar, mas nem precisa disso. É necessário avaliar o quadro dela de maneira individual. Dependendo da área afetada, um tratamento preventivo pode ser eficaz e um pós melhore ainda mais os resultados”, conta Coutinho.

De qualquer forma, o primeiro passo para fazer qualquer tratamento capilar é procurar um profissional da área. “Você deve procurar um especialista para ver se há uma indicação para a sua situação. Caso exista, o ideal é manter, em conjunto, com a tricologia, a saúde capilar e a manutenção de estímulos de fios”, ressalta Viviane.

A tricologista lembra a importância de se pensar na saúde capilar antes de querer fazer transplante ou qualquer outro tratamento estético.

“Se você manter a pele do couro cabeludo protegida, higienizar o cabelo com terapias e recursos que aumentam oxigenação e nutrição, ter cuidados em casa, no estilo home-care, e ainda cultivar hábitos saudáveis e uma boa alimentação, já é meio caminho andado”, recomenda. “São atitudes do dia a dia que irão ajudar muito a prevenir problemas capilares lá na frente”, completa.

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