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Ciência

Volta às aulas: aumenta risco de gripes e resfriados em crianças

Lavagem nasal é uma das alternativas para evitar adoecimento, segundo pediatras. Procedimento pode ser o seguro e divertido para as crianças com dispositivo inédito lançado no Brasil

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Volta às aulas: aumenta risco de gripes e resfriados em crianças
Volta às aulas: aumenta risco de gripes e resfriados em crianças

A volta às aulas no mês de agosto está longe de ser um momento de tranquilidade para os pais. Após um longo período distante da comunidade escolar, o tão esperado retorno por pais e filhos pode trazer riscos à saúde dos alunos, devido ao aumento de doenças respiratórias, como gripes e resfriados, alertam pediatras. Segundo especialistas, existe, inclusive, um termo médico que nomeia este aumento de quadros respiratórios após retorno escolar como “Síndrome da creche”.

A pediatra e neonatologista da Perinatal Gabriela Facchini explica quais são os cuidados que os pais devem ter com as crianças.

“Essa afecção acontece quando a criança que inicia na creche ou escola apresenta uma maior frequência de adoecimento, tem antecipação de infecções, principalmente por vírus que são transmitidos por contato pessoal: temos um aumento de contato entre crianças, e maior exposição a diferentes tipos de vírus – enfatiza a pediatra, reforçando que, além da lavagem nasal, os cuidados com as crianças devem incluir boa alimentação, ingestão adequada de líquidos, amamentação em seio materno e vacinações em dia, já que todo esse conjunto de fatores influencia diretamente na imunidade e saúde dos pequenos”, enfatiza a pediatra, reforçando que, além da lavagem nasal, os cuidados com as crianças devem incluir boa alimentação e vacinações em dia, pois tudo influencia na saúde.

Atualmente, um dos maiores desafios dos médicos especialistas na infância é prevenir ou tratar dos crescentes casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que são mais prevalentes durante o inverno e, em especial em 2022, estão acometendo na sua forma grave crianças de todas as faixas etárias, destacam os Boletins InfoGripe da Fiocruz.

O desafio, portanto, é encontrar maneiras de prevenir que, nesta volta a uma rotina das crianças sem máscara em ambientes fechados após o período mais crítico da pandemia de covid-19 – sobretudo nas creches – que as síndromes virais acometam um número enorme de crianças. Por isso, cada vez mais especialistas têm incentivado a lavagem nasal não mais como uma prática pontual, e sim como um processo terapêutico constante, que deve passar a fazer parte da rotina das famílias.

A pediatra Dra. Thais Barros de Paiva, mãe de três crianças, orienta sobre a importância da lavagem nasal em todas as faixas etárias inclusive, como medida preventiva.

“A higienização rotineira evita o acúmulo de muco, que favorece a entrada de vírus e bactérias que a criança teve contato. Por exemplo, a criança na escola acaba tendo contato com outras que estão adoecidas – os vírus e bactérias circulam pelo ambiente – e alojam nas mucosas. Se a criança chegar em casa e os pais fizerem a lavagem, tira grande parte desses microrganismos, evitando o adoecimento ou melhorando o quadro geral da criança já gripada”, orienta a pediatra.

NoseWash, o primeiro dispositivo de lavagem nasal desenvolvido para a primeira infância –Mãe de dois meninos, Guilherme, de 5 anos, e Victor, de 8, a bióloga Michele Longo tem um desafio ainda maior. O mais velho tem Síndrome de Down e precisa fazer a lavagem nasal todos os dias, pois uma característica da síndrome é a hipotonia muscular – “frouxidão muscular”, que dificulta expelir a secreção.  Segundo ela, o procedimento que já era desafiador para o filho menor, para Victor exigia ainda mais paciência, ludicidade e estratégia na hora de segurar o filho, todos os dias, para fazer o procedimento com uma seringa tradicional. Em 2022, conheceu o NoseWash, considerado o primeiro dispositivo de lavagem nasal criado especialmente para a primeira infância.

“Antes, era muito desgastante. O NoseWash mudou nossa rotina, parece que foi feito para todas as minhas dificuldades. O de 5 anos faz sozinho. E eu não preciso mais segurar o Victor, não tem mais aquele momento tão estressante, que nos deixava chateados. Agora, a gente até brinca na hora da lavagem nasal, tem fila, tem diálogo com os bichinhos do NoseWash. Ainda é desafiador mas é impressionante como mudou nossa interação familiar e já não tem mais o desgaste físico e mental de antes. Como mãe, fico feliz em ver a “meleca” saindo”, brinca a mãe Michele.

Esse dispositivo que Michele mencionou é o mais recente lançamento da AGPMED, empresa nascida no Rio de Janeiro que há mais de 25 anos produz dispositivos inovadores na área de saúde para médicos, consultórios, hospitais, indústria farmacêutica e exporta para países como Estados Unidos, Inglaterra e França. Pela primeira vez, a AGPMED lança para o mercado consumidor um produto que faz a lavagem nasal de bebês e crianças de forma segura, eficaz e lúdica.

“Até então a lavagem nasal feita por meio de seringas eram realizadas de forma adaptada e não apropriadas, oferencendo um risco de machucar o nariz dos pequenos. Lavar o nariz era uma missão quase impossível! Resolvemos investir em ampla pesquisa para criar um dispositivo que trouxesse um ambiente mais lúdico, confortável e seguro.  NoseWash contém personagens em miniatura no próprio produto e adaptadores que protegem o nariz dos bebês e crianças. Nossa empresa tem um compromisso de mais de duas décadas de sempre desenvolver produtos que transformem a experiência das crianças e suas famílias. Precisamos ir além do “tratar”, precisamos oferecer mais cuidado, mais carinho, mais qualidade de vida” destaca Gustavo Reis, Gerente de Negócios da AGPMED.

Aprovado pela Anvisa, no Brasil, e pelo FDA, nos Estados Unidos, NoseWash já tem patente requerida.

Lavagem nasal: saiba como fazer

–  Fazer a lavagem nasal diariamente

– Se a criança estiver com o nariz entupido, repetir a lavagem pelo menos duas vezes ao dia, a última antes de dormir

– Incluir o processo na rotina de higiene pessoal (como escovar os dentes)

– Posicionar a criança com a cabeça para frente e levemente inclinada para um dos lados para a secreção sair da narina

– A pressão do jato é suave e contínua para eliminar a sensação de “afogamento”

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