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Zumbido pode ser sintoma de várias doenças, aponta especialista

Campanha Novembro Laranja conscientiza profissionais e sociedade

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Zumbido pode ser sintoma de várias doenças, aponta especialista (Foto: Divulgação)
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Zumbido pode ser sintoma de várias doenças, aponta especialista (Foto: Divulgação)

Nos últimos anos, o mês de novembro passou a ser escolhido para promover a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, intitulada Novembro Laranja. Ela tem como objetivo chamar a atenção da população para os transtornos ligados ao surgimento do zumbido no ouvido, já que o problema pode aparecer por diferentes razões. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), há em torno de 466 milhões de pessoas com algum tipo de perda auditiva no mundo.

Segundo o audiologista Bruno Dutra,  o zumbido não é uma doença, e sim um sintoma nem sempre relacionado a uma doença auditiva. “Apesar de ser uma queixa auditiva, a causa pode ser das mais variadas, desde problemas na mandíbula, passando por problemas neurológicos ou metabólicos, como glicose alta, colesterol alto, disfunção na glândula da tireóide, até problemas emocionais” alerta.

Bruno Dutra, audiologista

Bruno Dutra, audiologista (Foto: Divulgação)

Ainda segundo Bruno, a comunidade científica precisa ser impactada pela campanha. “A proposta é mostrar para a comunidade científica que os pacientes procuravam ajuda médica para tratar o zumbido e ouviam ‘Não há o que fazer’. Precisamos entender hoje que não se pode descartar o sintoma. Alguma coisa em algum lugar está errada”, afirma.

Depois de criar a consciência, é preciso propor formas de tratamento, dependendo da causa. “Se a pessoa tem zumbido por conta da obesidade, por exemplo, precisa do apoio da endocrinologia, da nutrição etc. Então não dá para entender o zumbido como um problema do ouvido, mas de alguma parte do corpo, principalmente se o paciente usa alguma substância tóxica às células auditivas, ou é exposto a algum trauma. A investigação e o diagnóstico podem ser feitos de maneira objetiva diminuindo até mesmo o índice de suicídio, que é muito comum em pacientes com zumbido”, informa Bruno.

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