PRF emite comunicado urgente sobre fraude em concurso

Nos últimos dias, golpistas espalharam uma notícia falsa sobre um suposto concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com 1.142 vagas para nível médio. A informação circulou pelas redes sociais e confundiu muitos concurseiros. No entanto, a própria PRF desmentiu o boato por meio de um comunicado oficial. Segundo a corporação, esse suposto edital faz parte de um golpe digital.

Além de usar páginas que imitam o site oficial da PRF, os golpistas prometem altos salários para cargos inexistentes. Diante disso, a corporação reforçou que os únicos canais confiáveis para informações sobre concursos são os seus portais institucionais.

Como os golpistas aplicam o golpe do falso concurso?

O golpe começa com anúncios atrativos que circulam nas redes sociais. Esses anúncios prometem salários de até R$23 mil para cargos de nível médio, como agente administrativo. Ao clicar no link, o interessado é redirecionado para uma página que se parece com o site da PRF, mas que possui um endereço eletrônico diferente.

Em seguida, o site falso solicita dados pessoais e cobra uma suposta taxa de inscrição via PIX. Assim que o pagamento é feito, os criminosos somem com o dinheiro, e a vítima percebe que caiu em uma fraude. A PRF esclareceu que, atualmente, não há concurso autorizado para cargos de nível médio. Portanto, qualquer publicação nesse sentido é falsa.

Como denunciar golpes de concursos públicos?

A melhor forma de denunciar golpes como esse é utilizando o portal Fala.BR, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU). A plataforma funciona 24 horas por dia e permite o envio de denúncias de forma simples e segura. Para isso, basta preencher o formulário com os dados do golpe.

Além disso, fraudes eletrônicas configuram crime e podem gerar penas de quatro a oito anos de prisão. Quando as vítimas pertencem a grupos vulneráveis, como idosos, as punições se tornam ainda mais severas.

Casos semelhantes: instituições que também foram alvo de golpes

• INSS: Golpistas anunciaram concursos inexistentes para atrair vítimas.
• Correios: Páginas falsas cobraram taxas de inscrição por vagas fantasmas.
• Banco do Brasil: Anúncios mentirosos ofereceram vagas com salários irreais.
• Petrobras: Sites falsos pediram dados pessoais em nome de editais inexistentes.

Como evitar cair em fraudes de concursos?

• Cheque sempre a URL: Sites oficiais terminam com “.gov.br”.
• Confirme nos canais oficiais: Consulte o Diário Oficial da União ou os sites das instituições.
• Desconfie de pressa e urgência: Golpes geralmente criam senso de urgência para enganar.
• Jamais envie dinheiro por PIX: Órgãos públicos não pedem pagamento via transferência direta.