Como a audiência da televisão ainda mostra a preferência do público
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Como a audiência da televisão ainda mostra a preferência do público

Os números de audiência revelam também como os hábitos culturais, as emoções coletivas e a nostalgia moldam a programação dos grandes canais

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Crédito: divulgação

Apesar do crescimento das plataformas digitais e da multiplicação de opções no universo do entretenimento, a televisão aberta continua sendo um termômetro claro do que cativa o público brasileiro. Dia após dia, os números de audiência revelam não apenas o que está sendo assistido, mas também como os hábitos culturais, as emoções coletivas e a nostalgia moldam a programação dos grandes canais.

Longe de estar em declínio, a TV brasileira demonstrou uma surpreendente capacidade de adaptação. E embora os serviços sob demanda tenham transformado o consumo de conteúdo, os dados mostram que milhões de pessoas ainda sintonizam a programação ao vivo, seja para ver uma novela icônica, um telejornal de peso ou um reality que domina a conversa nacional.

Globo e sua hegemonia persistente

Entre os canais que lideram os rankings, a Globo segue no topo com ampla vantagem. Sua habilidade em se reinventar sem perder sua identidade tem sido essencial para manter a atenção do público. Produções como Pantanal, Terra e Paixão e até reprises de clássicos como Vale Tudo têm gerado picos importantes de audiência, mostrando que o canal entende profundamente os desejos do país.

Segundo dados auditados pela Kantar Ibope Media, em 2024 a Globo alcançou uma média de 13 pontos no horário nobre em São Paulo, o que representa cerca de 2,6 milhões de televisores ligados apenas nessa faixa. A retomada de tramas históricas, como a mencionada Vale Tudo, reacendeu a conexão emocional com gerações passadas e atraiu também o público jovem graças à estratégia multicanal.

A cobertura de eventos ao vivo, como os Jogos Olímpicos de Paris ou o Big Brother Brasil, consolidaram a emissora como uma experiência coletiva. Nesses casos, o streaming não consegue substituir a imediatidade nem o sentimento de “estar assistindo o mesmo que todo mundo”.

SBT e o poder da nostalgia

Outro fenômeno interessante é a resiliência do SBT. O canal de Silvio Santos tem apostado em reforçar sua identidade familiar e investir em conteúdos que remetem à memória afetiva do espectador. Programas como Domingo Legal, Eliana e as novelas mexicanas continuam gerando altos índices de fidelidade.

Um dos momentos mais comentados foi a reprise de A Usurpadora, que ultrapassou os 5 pontos em São Paulo e virou trending topic nas redes sociais. A estratégia de combinar nostalgia com interação digital tem funcionado, atraindo novos públicos sem perder os mais fiéis.

Além disso, o SBT conseguiu manter sua relevância em faixas-chave como as tardes e os fins de semana, competindo de igual para igual com Globo e Record. A audiência de programas infantis e de auditório também reforça sua conexão com as famílias.

A televisão como reflexo cultural

O que se vê na tela não é apenas entretenimento: é também um espelho das emoções, valores e preocupações da sociedade. Quando um programa atinge altos níveis de audiência, como ocorreu recentemente com a cobertura da tragédia climática no Rio Grande do Sul, ele se transforma em uma janela de empatia e comunidade.

Esse fenômeno se intensifica em momentos-chave do calendário nacional, como o Carnaval, as eleições ou o futebol. A televisão oferece um relato compartilhado, uma narrativa comum que continua poderosa mesmo com um ecossistema digital fragmentado.

Onde consultar dados confiáveis de audiência?

Para quem busca informações precisas e atualizadas sobre as tendências de audiência no país, o portal Audiência da TV, Globo, Vale Tudo, SBT, se consolidou como uma referência. O RD1 analisa diariamente os picos de audiência, compara o desempenho das emissoras e contextualiza os dados com análises editoriais que vão além dos números.

A utilidade desses relatórios não se limita aos profissionais da área: também é valiosa para quem estuda cultura popular, comportamento de massas ou simplesmente deseja entender melhor como e por que milhões de pessoas escolhem o que assistir todas as noites.

A televisão vai desaparecer? Pouco provável.

Embora seja verdade que a forma de assistir televisão mudou (com mais telas, horários flexíveis e a possibilidade de pular anúncios) a experiência linear ainda tem seu charme. O ato de sentar-se diante da TV em família, comentar em tempo real nas redes sociais ou esperar ansiosamente o próximo capítulo continua sendo significativo.

Os números comprovam: segundo o último relatório da Kantar, 89% dos lares brasileiros ainda têm a TV aberta como uma das principais fontes de entretenimento. E independentemente da idade ou classe social, a programação televisiva continua moldando a agenda cultural.

Enquanto as plataformas digitais continuam em expansão, a TV brasileira segue demonstrando vitalidade. O que muda é a forma, mas não o desejo de se conectar com histórias, personagens e emoções que nos representam.

** Este conteúdo é de responsabilidade exclusiva do anunciante e não reflete necessariamente a opinião editorial da Super Rádio Tupi.