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Ciência

Cientistas da UFRJ apoiam retorno escolar de forma segura

Para os técnicos da instituição é preciso alerta para minimização de riscos de exposição

Publicado

em

(Reprodução Agência Brasil)

O Grupo de Trabalho Multidisciplinar da Universidade Federal do Rio de Janeiro para o enfrentamento da COVID-19 emitiu uma nota técnica, apoiando retorno escolar de forma presencial, desde que com segurança.

Segundo o relatório, a reabertura das escolas é necessária e imprescindível contanto que, esse retorno minimize os riscos de exposição tanto das crianças e adolescentes quanto dos professores e funcionários das instituições de ensino.

A nota assinada por um grupo de cientistas, se refere à rede escolar do estado do Rio de Janeiro. Segundo avaliação do grupo de trabalho da UFRJ, as escolas não parecem desempenhar importante papel na transmissão do novo coronavírus.

De acordo com a nota técnica, existem três níveis de proteção da comunidade escolar contra a entrada e disseminação do vírus que precisam ser considerados:

  • minimizar a importação do vírus para dentro da escola,
  • minimizar a transmissão do vírus dentro da escola e
  • minimizar o número de contactantes de um caso positivo dentro da escola.

Além disso, as condições para a organização da reabertura das escolas devem priorizar quatro pontos:

  1. a comunicação com a comunidade escolar sobre protocolos e divulgação dos indicadores para suspensão de atividades escolares por aumento da transmissão da COVID -19 no ambiente escolar;
  2. as boas práticas de biossegurança e vigilância em saúde a serem seguidas nas escolas;
  3. ênfase na proteção à vida e na solidariedade resguardando aqueles que possuem fatores de risco conhecidos para evolução grave pela COVID-19 e assegurando as alternativas para atividade de ensino e aprendizado nestes casos e;
  4. adoção de procedimentos para casos suspeitos e confirmados de COVID -19 no ambiente escolar.

    Ainda segundo o estudo, o retorno das aulas presenciais precisa ser seguro. Por isso, para minimizar a importação e a transmissão do vírus dentro das escolas.

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