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Coronavírus

‘Comem tudo que o sol ilumina e algumas coisas que não ilumina também’, afirma Weintraub sobre China

Para o ministro da Educação, são grandes as chances de outra epidemia surgir no país asiático nos próximos 10 anos

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Para o ministro da Educação, são grandes as chances de outra epidemia surgir no país asiático nos próximos 10 anos (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Para o ministro da Educação, são grandes as chances de outra epidemia surgir no país asiático nos próximos 10 anos
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Por: Marina Barbosa/Correio Braziliense) O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse no último domingo que é alta a probabilidade de outra pandemia, como a da Covid-19, surgir na China nos próximos dez anos. É que, para Weintraub, os hábitos dos chineses não são saudáveis e colocam a população em risco.

“Comem tudo que o sol ilumina e algumas coisas que o sol não ilumina comem também. Eles têm contato com um monte de bicho que não é pra comer, além de comer porco e frango. Então, nos próximos dez os chineses “não vão mudar os hábitos deles dos últimos milhares de anos em dez anos”.

Weintraub falou sobre o assunto em live realizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Instagram nesse domingo. E argumentou que estudou um período do seu MBA em Hong Kong e, por isso, pôde constatar os hábitos dos chineses.

“Quando você entra nos mercados, mesmo em Hong Kong, que é uma área quase toda ocidentalizada, é tudo bicho vivo. Eles acham que tem que matar na hora de comer. Tem sapo, enguia”, relatou o ministro da Educação, frisando que aqui no Brasil é diferente. “Na China, as pessoas têm um contato muito direto com os bichos. Aqui, a gente cria frango na granja e porco no chiqueiro. A população é urbanizada, não tem contato direto com os bichos”, afirmou.

Weintraub ainda disse que esses animais são os principais agentes transmissores de bactérias e vírus. E afirmou que, por conta do contato direto com os bichos, os chineses acabam pegando variações novas e mais perigosas desses vírus – variações que, como no caso do coronavírus, logo se espalham pelo resto da população mundial.

“Nos últimos 20 anos, teve quatro epidemias que vieram da China. Esta é a quarta. E por que surge isso? Não sou médico, mas estudei no passado, porque afeta o mercado financeiro e eu era do mercado. Geralmente uma doença, um parasita não quer matar o hospedeiro. Mas quando chega uma espécie nova às vezes não está calibrado, aí vem mais forte e mata o hospedeiro. Vem descalibrado de outra espécie animal, de outro bicho. E na China as pessoas têm contato muito direto com os bichos. […] O ser humano pega a doença de uma mutação que passa para outro ser humano e aí às vezes vem mais agressiva como nesse caso”, argumentou.

O ministro da Educação ainda aproveitou a deixa para responder os estudantes que reclamaram da redução do número de bolsas de estudo oferecidas pelo MEC. Ele alegou que não houve redução do número de bolsas, sobretudo na área de ciências humanas como o que foi comentado; apenas o incremento do número de bolsas em áreas essenciais, como a saúde. Weintraub disse, contudo, que, por conta desses riscos sanitários, é melhor ter médico, enfermeiro e fisioterapeuta do que ter antropólogo, sociólogo e filósofo.

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