Deficientes visuais enfrentam dificuldades com a mudança de suas rotinas durante a pandemia da COVID-19. Por utilizarem o tato como uma das principais formas de sentirem o mundo, portadores de deficiência visual se torna um grupo de risco em meio à crise do coronavírus.
A psicanalista, Andréia Ladislau fala da importância da informação para os deficientes visuais. De acordo a especialista, só o conhecimento sobre as formas de prevenção podem auxiliar no combate à doença.
A bengala companheira diária também pode ser uma forma de transmissão do coronavírus. O médico Silvio Provenzano, presidente do Conselho de Medicina do Rio, alertou para sobre os cuidados com a higienização.
Segundo o presidente do CREMERJ, é importante a utilização de luvas de proteção para as mãos, além do uso de álcool em gel nas bengalas, para evitar um possível contágio com o coronavírus.
O processo de internação em uma unidade de saúde também gera apreensão. Em entrevista concedida à equipe de reportagem da Super Rádio Tupi,o deficiente visual Flávio Fernandes falou que a qualidade do atendimento nas unidades de saúde do Rio é um motivo de preocupação.
Segundo estudo da psicanalista, Andréia Ladislau os dias atuais exigem empatia para que o olhar da gratidão traga a perseverança por dias melhores com o fim da pandemia.
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