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Coronavírus

“Disk Aglomeração” da Prefeitura do Rio ganha reforço tecnológico para agilizar a dispersão de pessoas

Ferramenta vai utilizar sinais de celulares para detectar pontos de aglomeração na cidade

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Foto: Divulgação Prefeitura do Rio

Foto: Divulgação Prefeitura do Rio

A Prefeitura do Rio de Janeiro começou a utilizar sinais de celulares para detectar pontos de aglomeração de pessoas e fazê-las se dispersarem. A ferramenta vai auxiliar nas ações do Disk Aglomeração, lançado pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) para ajudar no combate à proliferação do novo coronavírus.

O serviço para o afastamento de pessoas funcionava exclusivamente com base em chamados para a Central 1746, mas o uso da tecnologia da detecção de sinais de celulares vai facilitar as ações. De acordo com a Prefeitura, até o último fim de semana, dos 776 atendimentos feitos pelas equipes do serviço, em 273 foram constatadas aglomerações. Ações da Seop pela cidade também fecharam 1.282 estabelecimentos de 1.933 fiscalizados.

“Essa plataforma vai nos ajudar a atuar mais efetivamente para evitar as aglomerações que, neste momento, são nosso principal desafio na luta contra a doença. Embora a parceria seja apenas com uma companhia telefônica (TIM), é possível estimar o público naquela região com base na participação de cada empresa no mercado.”, disse o gestor do Gabinete de Crise da Prefeitura contra a pandemia e secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca.

As ações têm como objetivo fiscalizar reuniões (sem aparente justificativa) de dez pessoas ou mais que estejam a menos de um metro e meio de distância entre elas.

Como funciona a nova ferramenta contra aglomerações?

A ferramenta identifica locais com aglomeração de pessoas com base no sinal emitido pelas antenas de aparelho celulares dos usuários. Esses dados chegam ao sistema que está exposto em telões do Gabinete de Crise montado no Riocentro. Os dados são atualizados de tempos em tempos no painel.

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