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Coronavírus

MPRJ e Defensoria entram com ação para desbloquear 155 leitos de UTI no Rio de Janeiro

Objetivo do pedido é ampliar a capacidade do atendimento aos pacientes infectados com o novo coronavírus

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Foto Destaque: Mariana Ramos/Prefeitura do Rio

Objetivo do pedido é ampliar a capacidade do atendimento aos pacientes infectados com o novo coronavírus
(Foto: Mariana Ramos/Prefeitura do Rio)

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Defensoria Pública do Estado entraram com uma ação civil, na última sexta-feira, para que o estado e o município do Rio desbloqueiem 155 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com o objetivo de atender pacientes infectados com o novo coronavírus. De acordo com o pedido, esses leitos, previstos no Plano de Contingência do Estado, atualmente se encontram inativos ou utilizados para outras finalidades que não o tratamento da Covid-19.

Dos 749 leitos de três UTI programados para a cidade do Rio, excluídos aqueles com liberação projetada para o dia 30 de abril, 287 já deveriam estar em operação. Contudo, em consulta feita por unidade de saúde, apenas 132 deles se encontram operacionais.

Segundo dados do Sisreg, dos 75 leitos do Hospital Estadual Anchieta, apenas 14 estão funcionando; dos 58 leitos intensivos do Hospital Municipal Ronaldo Gazola, 50 estão operacionais; dos 100 leitos intensivos do Hospital Universitário Pedro Ernesto, apenas 29 encontram-se operacionais; os 10 leitos do IESS não foram identificados e dos 44 leitos do Instituto Estadual do Cérebro, 39 encontram-se em funcionamento.

O Ministério Público do Rio e a Defensoria pedem na ação que o desbloqueio ocorra no prazo máximo de 5 dias. Até a manhã deste sábado, a taxa de ocupação de leitos de UTI dos hospitais públicos da capital, exclusivos para atender pacientes de Covid-19, era de 86%.

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