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Coronavírus

No Senado, Pazuello promete vacinar toda a população brasileira em 2021

Ministro da Saúde ainda admitiu a dificuldade de adquirir doses do imunizante no exterior e afirmou que país vai apostar na produção interna

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Atual ministro da pasta já teria comunicado ao presidente Jair Bolsonaro sobre o desejo de deixar o cargo (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Ministro da Saúde ainda admitiu a dificuldade de adquirir doses do imunizante no exterior e afirmou que país vai apostar na produção interna
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

Em meio a críticas por conta da lentidão na vacinação contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que espera imunizar toda a população brasileira até dezembro de 2021. Em sessão no plenário do Senado Federal, realizada na tarde desta quinta-feira (11), Pazuello garantiu que a expectativa é vacinar 50% das pessoas até junho e a outra metade até o fim do ano.

“Nós vamos vacinar o país em 2021, 50% até junho e 50% até dezembro da população vacinável. Esse é nosso desafio e é o que estamos buscando e vamos fazer”, assegurou Pazuello.

Para os senadores, o ministro ainda reconheceu a dificuldade de adquirir doses no exterior. Vale destacar que, por falta delas, a vacinação foi interrompida em cidades da Região Metropolitana do Rio, ao longo desta semana.

“Vamos fabricar vacinas para o Brasil e a América Latina. Não podemos contar com laboratórios que nos vendam apenas as vacinas. Temos que compreender que os números não são suficientes para atender o país. Vamos comprar todas (vacinas). Teremos muitas vacinas diferentes e dificuldade de coordenar as ações no país”, afirmou o ministro.

Pazuello foi convidado a participar da sessão, em requerimento aprovado pelos senadores na semana passada. Os parlamentares da Casa já reuniram assinaturas suficientes para a instalação de uma CPI da Covid-19, com o intuito de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia. A decisão final cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

No entanto, antes da sessão desta quinta-feira, Pacheco disse à imprensa que as explicações do ministro não são determinantes para abertura ou não da CPI. Todavia, elas são “importantes” no momento em que se avalia a criação.

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