Conecte-se conosco

Coronavírus

Onyx Lorenzoni chama de ‘insanidade’ manutenção do isolamento social: ‘Miséria vai matar mais que a Covid-19’

Ministro da Cidadania defendeu que os impactos econômicos gerados pela quarentena são piores que os casos da doença

Publicado

em

Ministro da Cidadania defendeu que os impactos econômicos gerados pela quarentena são piores que os casos da doença (Foto: Agência Brasil)

Ministro da Cidadania defendeu que os impactos econômicos gerados pela quarentena são piores que os casos da doença
(Foto: Agência Brasil)

Durante uma transmissão ao vivo promovida pelo Itaú BBA, nesta quarta-feira, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (Democratas), voltou a criticar a atual política de isolamento social, adotada por estados e municípios, no combate à pandemia da Covid-19. Em seu discurso, Onyx classificou como “insanidade” manter as medidas restritivas em vigor por mais dois ou três meses, mesmo com a previsão de pico da doença para os meses de maio e junho, segundo o Ministério da Saúde.

“Epidemias têm um perfil de 12 a 14 semanas (de duração), não dá para pensar que é razoável a gente ficar mais 60 ou 90 dias com o Brasil parado. Ao contrário, na minha visão, isso é uma insanidade”, argumentou. Assim como o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), Onyx é defensor do chamado isolamento vertical, em que apenas idosos e pessoas portadoras de doenças crônicas ficam em quarentena. “Precisa de um cuidado especial nessa faixa etária (acima de 60 anos). É o que venho defendendo, coerentemente com a visão do presidente Bolsonaro, temos que mobilizar prefeitos e governadores para retomar atividade econômica”, alegou o ministro.

Mais a frente, Onyx Lorenzoni fez questão de defender que os impactos econômicos gerados pela quarentena são piores que os casos da doença. “A pandemia é grave? Sim. Tem risco? Tem. Mas tem que ter equilíbrio. As pessoas precisam fazer equilíbrio. Se nós, por ações de gestores, ao impedir atividade econômica, a gente destruir atividade econômica, a fome, a miséria vai matar mais que a covid-19”, afirmou.

“O presidente Bolsonaro lidera uma visão que tenta equilibrar os movimentos indispensáveis pela preservação da vida e da saúde das pessoas com a preocupação de que o Brasil não perca tudo aquilo que nós conquistamos a duras penas no ano passado. E não foi pouco.”, disse. Segundo Onyx, postura do chefe do Executivo é algo a ser elogiado. “Isso é algo muito importante para o gestor”, opinou.

“O Brasil hoje equilibra, o presidente tenta liderar essa visão, e aí apareceu uma certa dissintonia entre governadores e prefeitos. Os prefeitos por uma razão óbvia, tem uma eleição programada para outubro deste ano, e alguns governadores quiseram pegar carona em um certo confronto com a visão do presidente”, avaliou o ministro ainda.

 

 

Continue lendo