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Coronavírus

Procura por testagem para covid-19 diminui no Rio, aponta SMS

Transmissão continua alta, com Mapa de Risco em laranja

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teste rápido covid-19
(Foto: Myke Sena/ Divulgação: SMS)
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Saúde
Procura por testagem para covid-19 diminui no Rio (Foto: Myke Sena/ Divulgação: MS)

Após o pico de procura por testagem para diagnóstico de covid-19 observada na semana retrasada no município do Rio de Janeiro, a demanda na rede pública teve uma sensível diminuição nessa semana, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

“No período de pico, entre os dias 12 e 14 de janeiro, as unidades de Atenção Primária e centros de testagem chegaram a realizar mais de 100 mil testes por dia, com taxa de positividade que atingiu 46%. Nos últimos três dias [segunda, terça e quarta-feira], os números de testagens caíram para 56 mil, 38 mil e 33 mil, respectivamente, com positividade no último dia de 30%”, informou a pasta.

Os números diferem dos apresentados nos painéis da SMS, mas seguem a mesma tendência de queda. O painel da testagem indica que na primeira semana do ano foram feitos 85.297 testes de antígeno, o chamado teste rápido, e que está em maior disponibilidade na rede pública.

Na segunda semana do mês foram 218.512, caindo para 197.825 na semana de 16 a 22 de janeiro. A última atualização indica a realização de 146.974 testes de antígeno na semana epidemiológica que termina hoje (29). A positividade dos testes saltou de 13% na última semana de 2021 para 43% na primeira de 2022, indo a 46% na semana seguinte e agora caiu para 37%.

Os casos de covid-19 registrados neste ano na cidade passam de 266 mil, o que representa 90% do total de casos de todo o ano passado. Janeiro teve até o momento 1.283 casos graves e registrou 206 óbitos decorrentes da doença.

Na rede estadual, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que fez 54.975 exames nos 13 centros de testagem instalados pelo governo desde o dia 7 de janeiro. Atualmente, a taxa de positividade está em 18%.

Segundo a SES, a contaminação pela variante Ômicron parece ter chegado ao pico na Região Metropolitana e agora se desloca para outras áreas do estado. “A Secretaria observa um platô na transmissão da Covid-19 nas Regiões Metropolitanas l e ll; e aumento nos indicadores epidemiológicos no interior do estado”.

 

Mapa de Risco

O Mapa de Risco da covid-19, divulgado na noite de ontem (28) pela SES, indica que o estado do Rio de Janeiro está em bandeira laranja, com risco moderado para a doença. A comparação é entre a semana epidemiológica 3 de 2022, de 16 a 22 de janeiro, com a primeira.

Das nove regiões do estado, sete estão em laranja: Baixada Litorânea, Centro Sul, Médio Paraíba, Norte, Serrana e as Metropolitanas I e II. As regiões Noroeste e Baía da Ilha Grande estão em bandeira vermelha, com risco alto de transmissão da covid-19.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, apesar do alto número de casos, com os dados de janeiro deste ano sendo 181% maiores que os registrados no mesmo período de 2021, a gravidade da doença e os óbitos decorrentes dela estão bem abaixo, demonstrando a eficácia da vacinação.

“A Ômicron, que é a variante em circulação, tem alta taxa de transmissibilidade, porém, com o avanço da campanha de vacinação, estamos observando que o número de casos graves e óbitos não cresceu na mesma proporção. Diante deste cenário, acionamos o nosso plano de contingência e já revertemos 338 leitos, sendo 117 UTI. Podemos converter mais leitos nos próximos dias, de acordo com a necessidade. Além disso, ampliamos a capacidade de testagem para covid-19 e suspendemos temporariamente as cirurgias eletivas”.

Em janeiro do ano passado, foram registrados 86.731 casos, 8.797 internações e 4.146 óbitos por covid-19 no estado do Rio de Janeiro. Entre primeiro e 27 de janeiro deste ano, foram notificados 243.756 casos, 1.849 internações e 358 óbitos.

Desde o início da divulgação do Mapa de Risco, em julho de 2020, o melhor momento no estado ocorreu na atualização de 29 de dezembro de 2021, quando apenas a região do Médio Paraíba estava em amarelo e todas as demais em verde. O pior momento foi em primeiro de abril do ano passado, com quatro regiões em vermelho e as outras cinco em roxo, de risco muito alto.

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