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Coronavírus

Transmissão do coronavírus permanece em queda

Boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), diz que houve redução de 4,8% no número de casos e de 3,6% no de óbitos

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Imagem do coronavírus
(Foto: Reprodução)
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(Foto: Reprodução)

De acordo com o boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a transmissão do novo coronavírus (Sars-CoV-2) continua em queda. Com base em dados epidemiológicos referentes ao período de 10 a 16 de outubro, houve reduções diárias de 4,8% no número de casos e de 3,6% no de óbitos.

Na semana 41, foram registrados no país médias diárias de 10,2 mil casos confirmados e de 330 óbitos. O documento informa ainda que as taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS mantêm-se relativamente estáveis, com 25 estados e 23 capitais fora da zona de alerta e com a maioria abaixo de 50%.

Entre as unidades da federação, as exceções são Espírito Santo, na zona de alerta intermediária, cuja taxa subiu de 65% para 71%, e Distrito Federal, na zona de alerta crítico, mas com uma queda de 89% para 80%.

O instituto destaca que existe uma manutenção da tendência dos impactos da Covid-19 no país e que a campanha de vacinação contra a doença tem contribuído para isso.

“De agosto em diante, houve uma aceleração da vacinação, que permanece com tendência de alta. Os valores atuais de mortalidade se apresentam estáveis, em torno de 500 óbitos por dia, o que revela uma queda expressiva em relação ao pico observado em abril, quando foram notificados mais de 3 mil óbitos diários. Por outro lado, são valores ainda preocupantes, já que demonstram a permanência da transmissão e a incidência de casos graves que exigem cuidados intensivos, e podem gerar milhares de mortes nos próximos meses”, conta o documento.

Apesar disso, o boletim alerta que as estatísticas de casos e óbitos podem sofrer influência de falhas nos fluxos de dados da doença, tanto do e-SUS quanto do Sivep-Gripe.

“Isso se reflete na divulgação de um número abaixo do esperado durante algumas semanas, seguida de um número excessivo de casos, como aconteceu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina no final de setembro, e no Ceará e Distrito Federal no início de outubro”, informa o boletim.

Segundo a Fiocruz, alguns estados estão tendo problemas nos sistemas de informação que podem gerar interpretações equivocadas sobre as tendências locais da pandemia.

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