Dia de Finados tem programação especial em cemitérios do Rio

As atividades por conta do Dia de Finados tiveram início às 8h com uma missa celebrada por Dom Orani Tempesta no Cemitério e Crematório da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio. Uma revoada de 200 balões e mil velas serão acesas em homenagem aos mortos. A expectativa é de que este ano a movimentação seja maior por conta dos óbitos pela covid-19.

No Caju, foi montada a Estação Saudade, onde os visitantes terão espaço para amarrar uma fita e homenagear os entes que se foram.

“Eu perdi meu pai, por infarto, e meu sogro, pela covid. Ambos faleceram no ano passado. Eu sinto uma paz vindo aqui hoje, fazendo essa homenagem, porque eu sei que eles estão bem. Eu tenho muita fé e eu sei que foi feita a vontade de Deus. Eles cumpriram a missão deles”, disse Rosileia de Oliveira que deixou duas fitas em homenagem aos entes.

Por volta das 8h foi realizada uma missa com Dom Orani Tempesta. Ao final da celebração, o cardeal falou sobre a importância do Dia de Finados.

“Nós cremos na vida que não termina com a morte. É um dia especial, que nos reunimos para rezar por aqueles que partiram e para ser uma consolação para as pessoas. Por causa da pandemia, muitos não tiveram velório, então é uma consolação para as famílias que não viram o ente ser velado. Precisamos aproveitar  esse dia para pensar em como passar pelo mundo fazendo o bem, fazendo com que a nossa vida valha a pena, ajudando as pessoas”.

Ao longo do dia serão celebradas outras missas. Às 11h no Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste e, às 16h, na Quadra dos Indigentes, no Cemitério de Santa Cruz, em Santa Cruz, na mesma região.