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Percepção do brasileiro sobre corrupção no país aumentou em 2023

O Brasil caiu 10 posições e perdeu 2 pontos no índice

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O Brasil caiu 10 posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) realizado pela Transparência Internacional. O país terminou na 104ª posição entre os 180 países avaliados.

O IPC é o principal indicador de corrupção do mundo. Ele avalia os países e atribui notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.

No último ano, o Brasil perdeu 2 pontos e caiu 10 posições. Segundo a entidade, os 36 pontos alcançados em 2023 representam um desempenho ruim que coloca o país abaixo da média global e da média regional para Américas e ainda mais distante da média dos países do G20, que reúne as maiores economias do mundo.

A Transparência Internacional destacou o enfraquecimento dos sistemas de justiça como uma das causas da redução da capacidade estatal de enfrentar e prevenir a corrupção no mundo, “além de aumentar os riscos de abuso de poder e de impunidade.”

Os anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República deixaram a lição de como, em poucos anos, podem ser destruídos os marcos legais e institucionais anticorrupção que o país levou décadas para construir, afirma o relatório.

“E o primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência deixa a lição de como é (e ainda será) desafiadora a reconstrução”, adicionou a entidade. De acordo com a Transparência Internacional, o Governo Lula vem falhando na reconstrução dos mecanismos de controle da corrupção destruídos durante o Governo Bolsonaro.

Segundo a entidade, os últimos anos mostraram que a capacidade do Brasil de combater à corrupção e os crimes de poderosos se mantém em um “equilíbrio muito frágil, que pode ser desconstruído em poucos anos”.

“Por outro lado, a reconstrução leva tempo, e requer compromissos verdadeiramente democráticos, participativos e inclusivos com a integridade e com a Justiça. Algo que raramente interessa à classe política e às elites que acumulam poder”, destaca a entidade.

Brasil ficou atras de países como Etiópia, Argentina, Índia, Colômbia, África do Sul, Jamaica e Arábia Saudita.

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