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‘Quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo’, dispara Bolsonaro sobre auxílio emergencial

Chefe do Executivo ainda assegurou que o benefício diminuiu a pobreza no Brasil, mesmo diante da pandemia

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Bolsonaro no Palácio da Alvorada
(Foto: Reprodução)
Bolsonaro no Palácio da Alvorada

Chefe do Executivo ainda assegurou que o benefício diminuiu a pobreza no Brasil, mesmo diante da pandemia
(Foto: Reprodução/YouTube)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partidos), afirmou na manhã desta terça-feira (01), em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, que o programa de auxílio emergencial ajudou a diminuir a pobreza no Brasil, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus. Apesar do elogio ao benefício, o chefe do Executivo criticou as pessoas que pedem por mais parcelas e sugeriu que estas fossem ao banco e fizessem um empréstimo.

“Só dois países da América Latina diminuíram a pobreza, nós e o Panamá, se não me engano. Você não vai ver isso em lugar nenhum da imprensa. Qual país do mundo fez projeto como o nosso, que foi o auxílio emergencial? Gastamos em 2020 o equivalente a dez vezes o Bolsa Família. E tem gente criticando ainda, falando que quer mais”, iniciou. “Como é endividamento por parte do governo, quem quer mais é só ir no banco e fazer empréstimo. Sabemos da situação difícil em que se encontra população, que perdeu empregos não por culpa do presidente”,  completou.

No bate-papo com os apoiadores, Bolsonaro novamente criticou a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que deu autônima para que estados e municípios adotassem medidas restritivas no combate à Covid-19. “Se eu tivesse autoridade sobre a questão do covid, estaria diferente o Brasil. Só vou falar isso e mais nada. Eu não fechei nada, não mandei ninguém ficar em casa e não destruí empregos”, assegurou.

“Não existe qualquer comprovação científica de que o lockdown evita você se contaminar. Pode atrasar, contaminar até mais tarde, mas você vai fazer lockdown até quando?”, declarou Bolsonaro, que logo em seguida relembrou casos específicos como as políticas restritivas adotadas pelo município de Araraquara, no interior do estado de São Paulo.

 

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