Economia
Benefício social agora só com biometria aprovada
Decreto de Lula muda regras de acesso a programas como Bolsa Família e Farmácia Popular.
No cenário atual de políticas sociais e segurança da informação, o Brasil tem implementado novas medidas visando tanto a eficiência no fornecimento de benefícios quanto a proteção dos dados dos cidadãos. Recentemente, o governo estabeleceu a utilização da biometria para diversos benefícios sociais, incluindo o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Bolsa Família e auxílios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Esse movimento foi resultado de um esforço legislativo aprovado pelo Congresso, como parte do compromisso em garantir que apenas aqueles que realmente necessitam, tenham acesso a tais benefícios.
A iniciativa baseia-se na utilização da nova carteira de identidade como referência para a coleta biométrica. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, destacou a importância do uso da biometria para diferenciar entre pessoas com direito legítimo aos benefícios e aquelas sem direito. Essa medida permitirá, portanto, uma melhor distribuição de recursos e a diminuição de fraudes.
Quem estará isento da exigência da biometria?
Ainda que a biometria se torne uma exigência obrigatória, existem exceções importantes. Pessoas com dificuldade de mobilidade, assim como refugiados, serão isentos desse requisito.
A ideia é que a implementação das mudanças ocorra de maneira sensível, levando em consideração as dificuldades de segmentos mais vulneráveis da sociedade. O governo planeja publicar uma portaria nos próximos dias, detalhando um período de transição para as novas regras.
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O que é a Rede Nacional de Dados da Saúde (RNDS) e biometria?
Em paralelo à implementação das políticas de biometria nos benefícios sociais, o governo também anunciou a criação da Rede Nacional de Dados da Saúde (RNDS). O objetivo desta rede é integrar diferentes sistemas de saúde, proporcionando uma infraestrutura segura e padronizada para o compartilhamento de dados.
Conforme explicado pelo ministro Alexandre Padilha, a rede já documenta um vasto número de atendimentos e registros de vacinação, consolidando um recurso valioso para pesquisas e previsões na área da saúde.
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Como será garantida a segurança dos dados de saúde?
Com o avanço da digitalização no setor de saúde, a preocupação com a segurança dos dados é constante. O ministro Padilha destacou que, embora a rede RNDS represente uma oportunidade para avanços na pesquisa e no planejamento de saúde pública, também há riscos associados ao uso inadequado de dados pessoais.
A segurança dos dados é uma prioridade, e o governo se comprometeu a garantir que as informações dos cidadãos não sejam comprometidas por interesses mercadológicos ou atividades antiéticas de terceiros.
Impactos futuros no governo e na sociedade
A adoção dessas medidas reflete um compromisso contínuo do governo brasileiro com a modernização e a justiça social. Espera-se que, com o tempo, as novas políticas de biometria e a rede de dados de saúde tragam maior eficiência no atendimento à população e melhorias nas políticas públicas.
Esses esforços devem fomentar pesquisas mais precisas e eficientes, permitindo o desenvolvimento de soluções inovadoras para desafios antigos na saúde pública e na distribuição de benefícios sociais.