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Economia

Bolsonaro reconhece alta dos combustíveis nas bombas, mas garante que ‘tendência é de estabilizar’

Segundo presidente, o assunto pautará uma reunião da qual participará no Ministério de Minas e Energia ainda na tarde desta segunda

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Segundo presidente, o assunto pautará uma reunião da qual participará no Ministério de Minas e Energia ainda na tarde desta segunda
(Foto: Reprodução/TV Globo)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), declarou, nesta segunda-feira, que apesar de o preço dos combustíveis estar alto nas bombas, a tendência é de estabilidade. Bolsonaro, no entanto, voltou a negar qualquer possibilidade de tabelamento.

“Reconheço que o preço está alto na bomba. Pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e do Iraque, o impacto não foi grande. Foi de 5%, mas passou para 3,5%. Não sei a quanto está hoje em relação ao dia do ataque, mas a tendência é a de estabilizar”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada, nesta manhã.

Segundo Bolsonaro, o assunto pautará uma reunião da qual participará no Ministério de Minas e Energia ainda na tarde desta segunda, às 16h. O presidente voltou a descartar qualquer política de tabelamento, estratégia que, segundo ele, já foi adotada no país e não deu certo. Ainda de acordo com o presidente, o combustível, na bomba, custa três vezes o preço cobrado pelas refinarias.

“É um absurdo. É muita gente ganhando dinheiro sem risco nenhum. São monopólios que vêm de décadas. Não podemos quebrar contratos, mas vamos quebrando devagar esses monopólios, usando a lei. O que pudermos abrir vamos abrir. Tem de haver concorrência ao máximo para quebrar monopólio”, disse.

Sobre a reforma administrativa, Bolsonaro disse que a previsão é a de apresentá-la em fevereiro. O presidente voltou a garantir que não afetará os atuais servidores concursados. “Fala-se muito em não ter mais estabilidade para quem incorporar no serviço público a partir de agora. A gente não pode apertar o projeto nesse sentido, porque muita gente vai dizer que estamos quebrando a estabilidade de 12 milhões de servidores. A gente não quer esse impacto negativo na sociedade. Para quem está (no serviço público) não mexeremos em nada”.

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