Economia

Brasileiros já realizaram mais de 1,6 bilhão de operações via Pix: saiba como se prevenir de possíveis golpes

O Pix já é o principal instrumento de transferência de valores e de pagamentos usado pelos brasileiros. Só no mês de março foram 1,6 bilhão de operações, o maior número desde a criação do instrumento em 2020, de acordo com estatísticas do Banco Central. Até abril deste ano, eram 126,5 milhões de usuários cadastrados.

Mas com a facilidade, também vieram as fraudes. As transações envolvendo pessoas de 18 a 24 anos e com mais 75 anos foram as que mais cresceram, segundo levantamento da empresa LexisNexis Solutions com base nas movimentações analisadas no ano passado. Segundo o especialista em programação de software, Jefferson Pereira, é preciso que o usuário verifique bem as páginas e links que pedem os seus dados bancários.

“Um dos golpes que eu mais recebo relatos são os de criação de páginas falsas para enganar os usuários. Os criminosos usam a estratégia de links que redirecionam os usuários para sites falsos e, neles, roubam os seus dados bancários e chaves do PIX. Por isso, é sempre importante se certificar de que você está realmente na página real do seu banco ou aplicativo antes de inserir qualquer dado.”, afirmou o especialista.

Ainda de acordo com o Banco Central, o número de chaves Pix ativas no Brasil chegou a 438,4 milhões. Isso porque uma mesma pessoa pode ter mais de uma chave ativa. Os quatro tipos de chaves que o usuário pode utilizar são CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória. De acordo com Jefferson, é preciso escolher o tipo de chave certo para se previnir de possíveis ataques de hackers.

“O ideal é escolher chaves de PIX aleatórias. Pois elas não serão associadas a nenhuma informação pessoal do usuário como telefone, email ou CPF. Também é muito importante ativar a autenticação de dois fatores no aplicativo que o usuário realiza as suas transações bancárias. Apesar das facilidades, casos em que brasileiros perdem dinheiro em fraudes no Pix, ou após terem seus celulares roubados, vêm crescendo.”

No ranking de fraudes eletrônicas, o celular correspondeu por 72% dos ataques iniciados por humanos, ou seja, sem a participação de robôs, no ano passado, segundo levantamento da LexisNexis. Os ataques iniciados por robôs tiveram aumento  455%. Aqueles iniciados por humanos aumentaram 138%.

Posts Recentes

Após Bonner, outro jornalista da Globo é xingado em cobertura no RS. Vídeo

Um repórter da RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, foi hostilizado durante…

6 minutos atrás

Fernanda Montenegro e Fernanda Torres irão doar renda de peças ao RS

Duas sessões especiais no Teatro Casa Grande, no Leblon, com Fernanda Montenegro e Fernanda Torres,…

21 minutos atrás

Papa Francisco doa R$ 500 mil para ajudar vítimas no RS

Papa Francisco fez uma doação de 100 mil euros para ajudar o Rio Grande do…

45 minutos atrás

Vídeo: com bumbum de fora, Anitta pega carona com mototáxi em favela no Rio

Anitta resolveu dar uma volta de moto em uma favela na Zona Sul do Rio…

1 hora atrás

Redução da velocidade de corte da Selic é decisão inadequada, diz Firjan

Mudança das metas fiscais influenciou na expectativa dos investidores e aumentou o risco-país

1 hora atrás

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!