Comunicado urgente (15/05) para clientes do Banco do Brasil

Nos últimos tempos, o QR Code se consolidou como uma ferramenta prática para realizar pagamentos e transferências. Contudo, essa mesma tecnologia tem sido explorada por criminosos para aplicar golpes, causando preocupação entre usuários e instituições financeiras, como o Banco do Brasil.

Criminosos desenvolvem QR Codes falsos que são colocados sobre códigos legítimos em documentos como contas e boletos. Além disso, esses códigos são frequentemente enviados por e-mails e mensagens, simulando serem de fontes confiáveis. Quando escaneados, os usuários são levados a páginas fraudulentas ou acabam transferindo dinheiro diretamente para os golpistas.

Quais são as estratégias dos criminosos com QR Codes?

Os golpes envolvendo QR Codes têm se tornado cada vez mais sofisticados. Os criminosos criam páginas que imitam com precisão os sites de bancos, enganando os usuários. Muitas vítimas só percebem que foram enganadas ao revisar seus extratos bancários ou ao receber cobranças inesperadas. A recuperação dos valores perdidos é difícil, especialmente quando a fraude não é detectada rapidamente.

A popularidade do QR Code se deve à sua facilidade de uso, permitindo que transações sejam realizadas rapidamente sem a necessidade de inserir dados manualmente. No entanto, essa conveniência também apresenta riscos, pois o conteúdo do código não é visível, dificultando a identificação de fraudes. Além disso, muitos sistemas de pagamento não exigem autenticação adicional, tornando as transações vulneráveis.

Quais medidas de prevenção contra fraudes podem ser adotadas pelo banco?

Para se proteger contra esses golpes, é importante adotar algumas medidas de segurança. O Banco do Brasil recomenda que transações sejam feitas apenas em plataformas oficiais, como o aplicativo do banco ou seu site. É aconselhável evitar escanear QR Codes de locais públicos ou documentos impressos sem verificar sua autenticidade.

Antes de escanear um QR Code, é essencial verificar se ele está em um local seguro. Em documentos impressos, procure por sinais de adulteração, como rasuras ou sobreposições. Após escanear, sempre revise os dados antes de confirmar qualquer transação, verificando o nome do beneficiário e o valor. Evite escanear códigos enviados por fontes desconhecidas e prefira utilizar aplicativos bancários reconhecidos.

O que disse o Banco do Brasil sobre o problema?

O Banco do Brasil alertou recentemente que não utiliza QR Codes enviados por e-mail ou redes sociais. A instituição aconselha seus clientes a confirmarem sempre a origem desses códigos. Reforça ainda que as transações devem ser realizadas exclusivamente por meio dos canais oficiais — como o app do BB ou o site oficial. O banco também recomenda evitar, sempre que possível, o uso de QR Codes afixados em espaços públicos ou impressos em boletos.

Quais são os esforços para reforçar a segurança digital?

Com o aumento dos golpes envolvendo QR Codes, o Banco Central e outras instituições estão trabalhando para aumentar a segurança das transações digitais. Propostas incluem a implementação de autenticação em múltiplas etapas, limites de transação e alertas para atividades suspeitas. A Polícia Federal também está atenta a essas fraudes, especialmente aquelas que envolvem a adulteração de documentos financeiros.

O avanço dos golpes de QR Code exige que consumidores e instituições financeiras estejam sempre vigilantes. Embora a tecnologia ofereça conveniência, é crucial que os usuários verifiquem cuidadosamente os dados antes de concluir qualquer transação. O Banco do Brasil e outras instituições continuam a melhorar seus sistemas de segurança, mas a colaboração dos usuários é fundamental para prevenir fraudes.