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Economia

Economia Solidária: opção para a retomada econômica

A Economia Solidária surge como alternativa para a retomada do crescimento econômico e social

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(Foto: Reprodução)

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Diante do cenário de crise econômica e social, devido à pandemia do coronavírus, a Economia Solidária se apresenta como uma opção viável para o enfrentamento do desemprego. No Brasil, segundo dados do DIEESE, 67% das empresas foram afetadas, de alguma forma, pela covid-19 e a estimativa é que cerca de 10 milhões de pessoas perderam seus empregos.

E esse cenário só tende a se agravar, diante de uma série de crises sociais originárias do processo da ausência do trabalho, emprego e renda. Por isso a Economia Solidária surge como alternativa para a retomada do crescimento econômico e social devido às suas características, a diversidades de segmentos e a sua grande presença no Estado.

Apenas no Rio de Janeiro, de acordo com o Cadastro Estadual de Economia Solidária, há mais de 1.200 empreendimentos, com mais de 80 mil pessoas envolvidas diretamente, no setor de produção, comercialização e serviços, que atuam em conjunto na maioria das vezes.

De acordo com Angélica Hullen, coordenadora Estadual de Economia Solidária e Comércio Justo e presidente do Conselho Estadual de Economia Solidária – CEEES/RJ, a existência de um normativo legal que atinge a todo o Estado, bem como a previsão de diretrizes, é fundamental.

Ainda de acordo com ela, outro aspecto presenciado na atualidade, é que diante da falência das microempresas e empresas, os trabalhadores passam a se organizar em forma associações, cooperativas e de empresas de autogestão e todos passam a responder solidariamente, tanto pelos lucros, quanto pelos prejuízos, evitando assim o fechamento das empresas e o aumento ainda maior do desemprego.

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