A Firjan ressalta que o cenário continua adverso para o setor industrial, apesar de perspectiva de juros menores este ano, em comparação com 2023.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, a produção da indústria brasileira registrou, descontados os efeitos sazonais, queda de 0,3% em fevereiro em relação a janeiro – segundo recuo consecutivo.
A possibilidade de desaceleração do ritmo de cortes da taxa de juros acende o sinal de alerta, pois penalizaria ainda mais a capacidade produtiva e afetaria a taxa de investimento do país.
Nesse contexto, a Firjan destaca que o apoio da política fiscal é primordial para a continuidade do ciclo de queda da taxa de juros.
Construir um ambiente fiscal crível, sinalizando o cumprimento das metas estabelecidas e reduzindo a percepção de risco país, é fundamental para o equilíbrio macroeconômico.
Taxas de juros mais baixas ampliariam o impacto das políticas econômicas voltadas para o aumento da produtividade, gerando efeitos positivos sobre o crescimento, o emprego e a renda.
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