Economia
Governo faz mudanças nas regras de quem tem direito ao BPC e valor desperta atenção
Saiba como solicitar o benefício de forma simples e segura em 2025.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) segue garantido em 2025 para idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de qualquer idade. Ambos devem comprovar vulnerabilidade econômica.
A renda familiar por pessoa deve ser inferior a R$ 379,50 (¼ do salário mínimo atual de R$ 1.518). Quem recebe aposentadoria ou outro benefício previdenciário não pode acumular o BPC.
Quais documentos são obrigatórios para solicitar o BPC?
O pedido do benefício exige documentos pessoais e comprovantes financeiros e médicos. No caso de pessoas com deficiência, é necessário um laudo recente.
- RG, CPF ou certidão de nascimento/casamento
- Comprovante de residência (contas de consumo)
- Comprovantes de renda de todos os moradores
- Laudo médico atualizado (deficiência)
- Cadastro no CadÚnico
Como solicitar o BPC pelo app Meu INSS?
Com a digitalização dos serviços, o BPC pode ser solicitado pelo celular, sem necessidade de ir até uma agência. O processo é gratuito e feito pelo app Meu INSS.
- Baixe o app Meu INSS e faça login com CPF
- Vá em “Agendamentos/Requerimentos” e clique em “Novo Requerimento”
- Escolha “Benefício Assistencial ao Idoso” ou “à Pessoa com Deficiência”
- Anexe os documentos obrigatórios
- Acompanhe o andamento pelo próprio aplicativo

O que mais o INSS considera na análise do BPC?
Além da renda per capita, o INSS avalia os gastos com saúde, medicamentos, fraldas, transporte e outras necessidades que impactem a qualidade de vida do requerente.
Mesmo quem tem renda ligeiramente acima do limite pode ser aprovado, desde que comprove vulnerabilidade por meio de despesas específicas.
Por que o valor do BPC chamou atenção em 2025?
Com o novo salário mínimo em R$ 1.518, o BPC representa uma renda vital para milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza. Ele garante um mínimo de dignidade e acesso a cuidados básicos.
O benefício não tem 13º salário e não gera pensão por morte, mas continua sendo um dos principais pilares da assistência social no país.