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Economia

Inflação sobe 0,28% em novembro, puxada pelos alimentos

Em 2023, o índice acumula alta de 4,04% e, nos últimos 12 meses, de 4,68%, abaixo dos 4,82% dos 12 meses imediatamente anteriores.

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Alta de alimentos e da inflação castiga mais os pobres
Setor de Alimentos foi o que teve maior impacto na inflação (Imagem: Divulgação)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (12) a inflação do mês de novembro. Segundo o instituto, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fechou o mês em 0,28%, 0,04 ponto percentual (p.p) acima da taxa de outubro (0,24%).

Em 2023, o índice acumula alta de 4,04% e, nos últimos 12 meses, de 4,68%, abaixo dos 4,82% dos 12 meses imediatamente anteriores. No mesmo mês de 2022, a variação foi de 0,41%.

Seis dos nove grupos analisados pelo IBGE apresentaram alta no mês de novembro. A maior variação (0,63%) e o maior impacto (0,13 p.p.) vieram do grupo de Alimentação e bebidas. Os grupos de Habitação (0,48%) e de Transportes (0,27%) contribuíram com 0,07 p.p. e 0,06 p.p., respectivamente. Os demais grupo oscilaram entre os índices de Comunicação (-0,50%) e de Despesas pessoais (0,58%).

Alimentação e bebidas

O grupo de Alimentação e bebidas apresentou alta de 0,63% no mês, após ter subido 0,31% em outubro. A Alimentação no domicílio subiu 0,75% em novembro, puxada pelas altas da cebola (26,59%), batata-inglesa (8,83%), arroz (3,63%) e carnes (1,37%). Em relação as quedas, destaque para o tomate (-6,69%), a cenoura (-5,66%) e o leite longa vida (-0,58%).

A Alimentação fora do domicílio (0,32%) desacelerou em relação ao mês passado, quando registrou alta de 0,42%.

Habitação

No grupo de Habitação (0,48%), tanto os preços da energia elétrica residencial (1,07%), quanto da taxa de água e esgoto (1,02%) e do gás encanado (0,29%) registraram alta, puxados por reajustes em Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza e Rio de Janeiro.

Transportes

O grupo de Transportes (0,27%) registrou o subitem com maior contribuição individual na inflação no mês: as passagens aéreas (19,12% e 0,14 p.p.). Já em relação aos combustíveis (-1,58%), o óleo diesel (0,87%) e o gás veicular (0,05%) registraram alta, enquanto a gasolina (-1,69%) e o etanol (-1,86%) caíram.

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