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Economia

IPCA-15 de agosto fecha em 0,28%

Alta relevante em habitação e saúde

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Foto Destaque: Reprodução / Agência Brasil

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (25), o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), considerado a prévia da inflação, do mês de agosto. Segundo o IBGE, o índice foi de 0,28% no mês, 0,35 ponto percentual acima do mês de julho (-0,07%). Em 2023, o IPCA-15 acumula alta de 3,38% e 4,24 nos últimos 12 meses. Nos 12 meses imediatamente anteriores, foi de 3,19%. Em agosto de 2022, o índice foi de -0,73%.

Entre os nove grupos pesquisados, sete registraram altas. A maior variação foi do setor de habitação (1,08%). Alta também nos grupos de saúde e cuidados pessoais (0,81%) e de educação (0,71%). No lado das quedas, destaque para alimentação e bebidas, com queda de -0,65%. Os demais grupos oscilaram entre os índices de vestuário (-0,03%) e despesas pessoais (0,60%).

Detalhando os números

No grupo de Habitação, principal responsável pela alta, a maior influência foi da energia elétrica residencial (4,59%), decorrente do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês anterior. Alta também foi verificada nas taxas de água e esgoto (0,20%). Por outro lado, foi registrada uma queda no gás encanado (-0,31%).

Já a alta do grupo de saúde e cuidados pessoais (0,81%) foi puxada pelos itens de higiene pessoal, que saltaram de -0,71% em julho para 1,59% em agosto. Em educação (0,71%), os cursos regulares subiram 0,74%, por conta das creches (1,91%) e ensino superior (1,12%).

Nos transportes (0,23%), grande relevância da alta nos preços do automóvel novo (2,94%). Entre os combustíveis (0,46%), alta da gasolina (0,90%) e do gás veicular (1,88%), enquanto óleo diesel (-0,81%) e etanol (-2,55%) apresentaram queda. Queda relevante também nas passagens aéreas (11,36%), que haviam apresentado alta de 4,70% em julho.

Por fim, no grupo Alimentação e bebidas (-0,65%) houve uma forte deflação da alimentação no domicílio (-0,99%), que já havia recuado nos dois últimos meses. Destaque para as quedas da batata-inglesa (-12,68%), do tomate (-5,60%), do frango em pedaços (-3,66%), do leite longa vida (-2,40%) e das carnes (-1,44%). No lado das altas, as frutas (1,42%) subiram de preço.

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