Economia
Novo auxílio de R$ 200 incentiva estudantes de cursinhos populares no Enem 2025
A CPOP também prevê suporte técnico, material didático e recursos financeiros para os próprios cursinhos, permitindo melhorias na infraestrutura e contratação de profissionais.
Estudantes de cursinhos populares que buscam uma vaga no ensino superior por meio do Enem contam, em 2025, com um novo incentivo financeiro. O Ministério da Educação (MEC) lançou um auxílio mensal de R$ 200 para jovens regularmente matriculados nesses cursinhos, nos meses que antecedem a realização do exame. O benefício faz parte das ações da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), que tem como foco ampliar o acesso de alunos de baixa renda e de grupos historicamente sub-representados às universidades brasileiras.
O anúncio do auxílio integra uma série de medidas voltadas ao fortalecimento dos cursinhos comunitários, reconhecidos por seu papel na democratização do acesso ao ensino superior. Além do valor mensal destinado aos estudantes, a CPOP também prevê suporte técnico, material didático e recursos financeiros para os próprios cursinhos, permitindo melhorias na infraestrutura e contratação de profissionais.
Como funciona o auxílio para estudantes de cursinhos populares?
O benefício de R$ 200 é direcionado a alunos que estejam regularmente matriculados em cursinhos populares selecionados pela CPOP. O pagamento ocorre nos meses que antecedem o Enem, considerado o principal vestibular do país. Para 2025, 393 cursinhos foram aprovados na segunda fase do processo seletivo conduzido pelo MEC, e a lista completa dos contemplados está disponível para consulta pública.

Além do auxílio financeiro, os cursinhos participantes recebem apoio para aquisição de materiais e para a realização de atividades pedagógicas e administrativas. Essa estrutura busca garantir a permanência tanto dos estudantes quanto dos professores, reduzindo a evasão e promovendo um ambiente mais estável para a preparação dos candidatos.
Quais são os objetivos da Rede Nacional de Cursinhos Populares?
A CPOP foi criada com metas bem definidas. Entre os principais objetivos, destacam-se:
- Fortalecer cursinhos populares e comunitários, reconhecendo seu papel social;
- Ampliar o acesso ao ensino superior para estudantes de baixa renda, negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência;
- Estruturar ações de formação específicas para o Enem, melhorando a qualidade do ensino oferecido;
- Estimular o interesse dos jovens pelo exame, evitando a evasão escolar e promovendo a inclusão.
Essas ações são coordenadas pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, que atua diretamente na formulação e implementação das políticas voltadas a esses públicos.
Como se inscrever no Enem 2025?
O Enem segue sendo a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil. Em 2025, o prazo de inscrições foi ampliado e termina nesta sexta-feira, dia 13. Mais de 5,3 milhões de estudantes já garantiram participação nesta edição. Para se inscrever, é necessário acessar a Página do Participante, disponível no portal Gov.br, e efetuar o pagamento da taxa de inscrição, que este ano é de R$ 85.
- Acesse a Página do Participante no Gov.br;
- Preencha os dados solicitados e escolha a opção de cursinho, se for o caso;
- Efetue o pagamento da taxa até a data limite;
- Acompanhe as informações e atualizações pelo portal oficial.
Por que o apoio aos cursinhos populares é importante para o acesso ao ensino superior?
O suporte financeiro e estrutural oferecido pela CPOP representa um avanço nas políticas de inclusão educacional. Ao investir em cursinhos populares, o governo contribui para a redução das desigualdades e oferece condições mais justas para que jovens de diferentes contextos possam disputar vagas nas universidades públicas e privadas. O auxílio mensal, aliado ao suporte técnico e pedagógico, tende a impactar positivamente o desempenho dos estudantes no Enem, refletindo em mais oportunidades de ingresso no ensino superior.
Com essas iniciativas, espera-se que o número de jovens de baixa renda, negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência nas universidades brasileiras continue crescendo nos próximos anos, promovendo maior diversidade e equidade no ambiente acadêmico.