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Brasil

Paulo Guedes diz que nova CPMF não significa aumento de impostos

O ministro disse ser necessário tributar pessoas que não estão pagando impostos no momento

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imagem do Ministro da Economia Paulo Guedes
(Foto: Fabio Pozzebom / Agência Brasil)

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzeom / Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta quarta-feira que o imposto sobre transações financeiras, batizada de nova CMPF, teria capacidade de simplificar o sistema tributário brasileiro, tornando-o, na avaliação dele, mais justo. Acompanhado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da proposta da reforma tributária enviada no último dia 21 pelo governo federal ao Legislativo, Guedes afirmou ser possível redistribuir os impostos ao criar uma base nova, que inclua tributação nas operações digitais.

“Sempre houve, nos últimos 40 anos no Brasil: aprova-se um gasto e depois aumenta impostos, aprova mais gastos e aumenta os impostos, aprova gastos e aumenta impostos. Agora, nós estamos dizendo assim: ‘Não, nós não vamos aumentar os impostos’”, afirmou o ministro. Paulo Guedes disse ser necessário tributar pessoas que não estão pagando impostos no momento. Ele citou, como exemplo, segmentos da economia digital e trabalhadores informais, com a nova CMPF, a ideia é tributar transações financeiras, atingindo esses grupos.

O ministro disse ainda que está com a reforma administrativa (que mexe nos salários e cargos de servidores públicos) pronta, mas não houve “timing político” para ela sair.

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