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Economia

Plataforma 99 revela investimentos de R$ 1 bilhão no Brasil

Plataforma amplia serviços no país e aposta no mercado de entregas com o 99Food; anúncio foi feito ao lado de Alckmin

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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A plataforma de mobilidade urbana 99 anunciou que vai investir R$ 1 bilhão no Brasil para ampliar seus serviços no país. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (16), durante uma reunião com o vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o diretor global da Didi´s International Business Group, Stephen Zhu.

Os investimentos devem impulsionar a expansão da plataforma, que além do transporte individual e de encomendas, passará a incluir o serviço de entregas de comida por meio do 99Food, previsto para começar a operar ainda este ano. A empresa também reforçará suas soluções financeiras oferecidas pelo 99Pay.

“Este investimento reflete nosso compromisso de longo prazo com o Brasil”, afirmou Stephen Zhu, destacando a confiança da controladora chinesa Didi no potencial do mercado brasileiro.

Durante o encontro, Alckmin ressaltou que a decisão da 99 reforça a percepção positiva sobre o ambiente econômico do país. “Esse anúncio mostra que o compromisso do presidente Lula com a estabilidade econômica já atrai resultados concretos em meio às incertezas globais”, avaliou o vice-presidente.

Atualmente, a 99 marca presença em mais de 3,3 mil cidades, com cerca de 1,5 milhão de motoristas, motociclistas e entregadores cadastrados. Em 2023, a plataforma registrou um crescimento expressivo de 125%.

Disputa pelo mototáxi em São Paulo

Além dos novos investimentos, a 99 segue envolvida em uma disputa judicial com a Prefeitura de São Paulo sobre a liberação do serviço de mototáxi. A administração municipal, sob comando do prefeito Ricardo Nunes, suspendeu o funcionamento desse serviço por meio do decreto nº 62.144/2023, alegando preocupações com a segurança dos usuários.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como a 99 e a Uber, discorda da medida e afirma que não há relação comprovada entre o serviço e aumento de acidentes.

A Justiça paulista chegou a invalidar o decreto municipal por decisão da 8ª Vara da Fazenda Pública, mas uma liminar concedida em segunda instância manteve a suspensão do serviço, e o impasse continua.