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Economia

Preço do arroz e do feijão cai 4% no Estado do Rio após isenção do ICMS

De acordo com levantamento do Procon-RJ, as maiores reduções foram registradas nos municípios de Cabo Frio, Macaé, Campos e Rio

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Preço do arroz e do feijão cai 4% no Estado do Rio após isenção do ICMS

O Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou um levantamento de preços do arroz e do feijão, itens básicos da alimentação dos consumidores fluminenses. A pesquisa compara os valores de novembro de 2021 com os de julho e agosto de 2022 – antes e depois da isenção do ICMS pelo governador Cláudio Castro – e demonstra que houve queda geral no preço dos dois produtos de 4% em todo o estado para a maioria das marcas de arroz e feijão.

A maior redução foi encontrada em Cabo Frio, que apresentou uma queda de 87% no preço de uma marca de feijão e 66% em uma de arroz. O abatimento médio na região ficou em 32%.

“O levantamento reforça o reflexo do impacto da lei que reduziu o ICMS e que é possível conseguir economizar se o consumidor realizar uma pesquisa de preços entre marcas e supermercados”, avalia o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho.

A pesquisa foi realizada para verificar o impacto da Lei Estadual 9391/21, que concedeu a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações internas com arroz e feijão, e passou a valer no primeiro dia de novembro do ano passado. Desde então, agentes do Procon-RJ monitoram os preços desses itens em 34 estabelecimentos em dez municípios: Rio de Janeiro, Barra do Piraí, Macaé, Mangaratiba, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Niterói, Nova Iguaçu, Nilópolis e Nova Friburgo.

Análise da pesquisa

No município do Rio de Janeiro os preços de 12 marcas de arroz de 1 kg e 5 kg pesquisados em oito supermercados tiveram uma queda na maioria dos produtos. O feijão nos supermercados variou entre -2% e -38% em todas as nove marcas pesquisadas. Todos os itens comparados em Campo Grande apresentaram diminuição de preço entre 7% e 10%. A maior redução percentual foi observada em um mercado da Barra da Tijuca, em que uma marca de feijão estava 38% mais em conta. Os preços desses produtos caíram em média 3% no município.

Em Niterói, das duas marcas de arroz, houve redução de 12% de um produto de 5kg e redução de 7% no de 1kg. Já o feijão variou -13% e -14% em duas das três marcas pesquisadas. No geral, a média dos preços de arroz e feijão subiu 6% em Niterói.

O maior desconto encontrado para o arroz foi em Cabo Frio, em que o seu preço teve uma variação percentual para menos de 66% em uma marca pesquisada. Já o feijão mais barato teve uma variação percentual de -87%.

Em Barra do Piraí, o consumidor encontra redução de preço de 2% a 11% em dois mercados, entre as cinco marcas de arroz pesquisadas, enquanto o preço do feijão reduziu de 6% a 23% nas quatro marcas pesquisadas. A média de redução de preço nos mercados pesquisados da região ficou em menos 6%.

Em Campos dos Goytacazes, dos nove tipos de arroz pesquisados em quatro supermercados, apenas uma marca sofreu reajuste para mais e o consumidor encontrava preços mais em conta para o feijão de até 30% num mercado e 40% para o arroz num supermercado e, em média, uma redução geral de 3%.

A maior queda percentual do preço do arroz em Nova Iguaçu foi de 10%, e -13% no preço do feijão. Em Nilópolis foi observada redução de preços do arroz em 4% em apenas um mercado pesquisado, e uma majoração geral dos preços em 3%. Em Macaé a variação chegou a -27% no preço do arroz e -32% no preço do feijão. No geral, Macaé teve redução de 3% nos itens e mercados pesquisados.

Em Nova Friburgo o preço de uma marca de arroz apresentou redução de 11% num mercado. Já o feijão chegou -21% em outro mercado. Em Mangaratiba, o arroz variou para menos 25% num mercado e 7% no outro. Já o feijão foi encontrado mais barato cerca de 6% em duas das marcas em um dos mercados pesquisados. Nesse município, a queda geral dos preços do arroz e feijão chegou a 13%.

Vale ressaltar que o preço é formado por variantes como quantidade em estoque, momento em que a pesquisa foi realizada, validade dos produtos, ofertas de determinados supermercados, entre outros fatores econômicos.

O Procon-RJ destaca ainda que nem todos os itens foram encontrados em todos os estabelecimentos verificados, e que o levantamento é um retrato da ocasião em que foi realizado o estudo. Os agentes da autarquia continuarão acompanhando o resultado da isenção do ICMS sobre esses produtos.

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