Economia
Ressarcimento das fraudes no INSS será finalizado este ano
Governo assegura que nenhuma vítima ficará sem indenização.
O governo brasileiro, liderado pelo presidente Lula, definiu 31 de dezembro de 2025 como prazo final para concluir o ressarcimento dos aposentados e pensionistas prejudicados por descontos indevidos.
Assim, o ministro Wolney Queiroz reforçou a urgência do processo e garantiu que todos os afetados receberão a devida compensação até essa data.
Como o governo pretende garantir o pagamento?
O governo usará recursos próprios para antecipar os pagamentos, já que os bens bloqueados das associações envolvidas só estarão disponíveis após decisões judiciais definitivas.
Assim, mesmo assumindo os custos inicialmente, o governo conseguirá recuperar os valores por meio de ações judiciais futuras.
Como funciona o processo de ressarcimento do INSS?
O processo de contestação e ressarcimento ocorre em etapas:
- O aposentado ou pensionista deve contestar o desconto pelo Meu INSS ou em agências dos Correios;
- A entidade responsável tem 15 dias úteis para devolver o valor ou apresentar documentos que comprovem a autorização;
- Se houver documentação, o beneficiário ganha mais 15 dias úteis para contestá-la.
Então, enquanto essas etapas avançam, o governo organiza os recursos necessários para os ressarcimentos, mesmo com parte do montante bloqueado das associações.

O que acontece quando não há acordo entre as partes?
Quando as partes não chegam a um acordo, a Advocacia-Geral da União (AGU) assume o caso e o leva à Justiça. Assim, a AGU assegura os direitos dos aposentados. Para cumprir o prazo, o governo pode adiantar os valores com recursos próprios e, posteriormente, recuperá-los por meio de decisões judiciais.
Quais medidas o governo adotou para evitar novos abusos no INSS?
O governo intensificou o “pente-fino” nas associações. Entre as ações adotadas estão:
- A Polícia Federal identificou descontos realizados sem autorização;
- O governo reavaliou a prática de descontos em folha, que, embora útil, exige mais segurança;
- O Congresso discute a possível extinção do modelo de desconto em folha, e o governo se compromete a acatar a decisão legislativa.
Assim, o ministro Queiroz defende que, com medidas como biometria e consentimento explícito, o desconto em folha pode continuar de forma ética. Porém, o governo permanece atento às deliberações do Congresso.